Cotidiano

Monarquistas se unem e propõem um plebiscito para ter rei no Brasil

RODRIGO BRASILEIROOs monarquistas brasileiros estão se reunindo. Neste sábado (7), o Rio de Janeiro sediará o primeiro “Encontro Monárquico Fluminense” e a Sputnik Brasil entrevistou com exclusividade Rodrigo Dias, conhecido como Rodrigo Brasileiro, autor da proposta de restauração da monarquia que está no Senado Federal.

Rodrigo esclarece que o objetivo do encontro é a “formação técnica e científica dos monarquistas” e diz defender o “parlamentarismo monárquico” como saída para a crise política.

“Em uma situação de impopularidade como a que a gente observa atualmente, o presidente [Michel] Temer com 3% de popularidade, ele mantém-se muito sólido no seu cargo. Em uma situação de parlamentarismo, ele cairia e a gente poderia trocar a chefia ou, quem sabe, dissolver o parlamento e convocar novas eleições, estabilizando o país”.

 

O projeto apresentado por Rodrigo ao Senado defende a realização de um plebiscito sobre a volta da monarquia. Atualmente a iniciativa aguarda um relator para que possa seguir tramitando.

O retorno da monarquia já foi rejeitado pela população brasileira em 1993, quando um plebiscito indicou que a maior parte da população preferiu seguir na república. Rodrigo, entretanto, diz que a maré pode mudar.

“Hoje o momento é muito mais propício, primeiro que em 1993 nós estávamos aprendendo a lidar com o jogo democrático, foi um plebiscito fraudado, ele seria no dia 7 de setembro, eles anteciparam para o dia 21 [de abril]. E agora o movimento parlamentarista goza da possibilidade das redes sociais”.

Com mais de 70 mil curtidas no Facebook, a página “Pró Monarquia” é o endereço mais popular de divulgação da agenda dos monarquistas brasileiros e trata Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, herdeiro do extinto trono nacional, como “vossa Alteza”.

Rodrigo diz que a discussão sobre a falência do presidencialismo “já é clara e uma realidade” e que o debate sobre sobre a volta da monarquia está avançando: “a gente costuma dizer que a onda monarquizante não para de crescer”.

Sputnik News.

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