Cotidiano

Ministro dos Transportes garante que obras da FIOL não vão parar

Os deputados estaduais Eduardo Salles, Ivana Bastos, Bira Coroa, Jurandir Oliveira, Maria Del Carmem, Fátima Nunes, Ângela Souza, Fabíola Mansur e Zé Raimundo, componentes da Comissão Especial da FIOL (Ferrovia Integrada Oeste-Leste) e Porto Sul da ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia), e o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, ouviram, nesta terça-feira (14), em Brasília, durante audiência com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, que as obras da ferrovia na Bahia não serão interrompidas.
brasilia 2Conforme o ministro, serão disponibilizados, entre julho e dezembro, R$ 192 milhões exclusivamente para obras. “Não vamos parar”, garantiu. Esse valor destinado à FIOL pelo Ministério dos Transportes não inclui compra de trilhos. O encontro na capital federal contou ainda com as presenças dos senadores Otto Alencar e Lídice da Mata, além dos deputados federais baianos Daniel Almeida, Bebeto Galvão, Cacá Leão, Waldenor Pereira e José Rocha.
“Esse empreendimento vai ser fundamental para deixar a agricultura baiana mais competitiva. Produzimos com qualidade, mas não temos logística. Transportar o algodão e a soja do Oeste, por exemplo, aumenta demais os custos”, disse Eduardo Salles.
Os baianos foram também ao TCU (Tribunal de Contas da União) para reunião com o ministro Haroldo Cedraz. Os técnicos do órgão, que possui autarquia específica para auditar obras em ferrovias e portos, garantiu que não há nenhum impeditivo para as empresas contratadas prosseguirem o empreendimento.
A fiscalização na FIOL acontece desde 2010 em todos os lotes, garantiu o ministro. “Eu não conheço outro projeto no Brasil mais estruturante que esse”, afirmou Cedraz.
O outro encontro ocorreu no IBAMA, com a presidente do órgão, Marilene Oliveira. Ela prometeu informar no dia 31 de julho a decisão sobre a Licença de Supressão Vegetal, fundamental para início das obras do Porto Sul, em Ilhéus.
“Temos interesse em destravar um projeto como esse”, disse Marilene. O IBAMA alegou que a licença ainda não foi expedida por faltar a DUP (Declaração de Utilidade Pública) Federal. O pedido foi criticado pelos representantes do governo baiano, que garantiram nunca terem recebido essa exigência e já existir uma DUP Estadual.

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