O Ministério da Saúde realizará, a partir desta terça-feira (17), uma série de reuniões com farmacêuticas representantes de candidatas a vacina contra a Covid-19. Segundo informações do jornal Estado de S. Paulo, técnicos da pasta terão encontros com desenvolvedores da Pfizer (dia 17), Johson & Johnson (18) e Sputnik V (19).
Apesar das visitas, o governo já ressaltou que comprará a primeira vacina que se provar segura e chegar ao mercado. A exceção é feita para a Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac, que foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após o ministro general Eduardo Pazuello anunciar a compra de 46 milhões de doses.
Por enquanto, o governo aposta no imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Cerca de R$ 2 bilhões foram investidos para comprar 100 milhões de doses da vacina. A Fiocruz foi equipada para o desenvolvimento do produto.
Ao se reunir com representantes de outras três candidatas, a ideia do governo é ouvir valores e condições de acesso à vacina que as empresas oferecem, além de perguntar sobre como garantir o armazenamento de vacinas que exigem temperaturas baixíssimas.
Vale lembrar que o Brasil pretende receber doses para 10% da população por meio do consórcio Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O país investiu R$ 2,5 bilhões para entrar no consórcio.
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