Cotidiano

Messi declara guerra à imprensa após denúncia sobre maconha

messi-e-selecao-argentina-declaracaoO que tinha tudo para ser uma entrevista de celebração e alívio se transformou em “climão”. Depois de marcar um golaço e dar duas assistências na vitória por 3 a 0 sobre a Colômbia, em San Juan, Lionel Messi pediu a palavra e, em nome de todos os atletas da seleção argentina, declarou guerra aos jornalistas do país.

O motivo: uma acusação de que o atacante Ezequiel Lavezzi teria fumado maconha na concentração da equipe. “Olá, boa noite. Perdão, mas é curtinho. Preferimos olhar na cara antes de dar um comunicado, que seria algo muito frio. Como já sabem, porque aqui se sabe de tudo, estamos comunicando que não falaremos mais com a imprensa, obviamente vocês sabem o motivo. Recebemos muitas acusações e falta de respeito e nunca dissemos nada. Mas isso ultrapassa tudo.

A acusação ao Pocho (Lavezzi) é muito grave e se não falamos nada vão acreditar que é assim.”, disse Messi, junto a todos os colegas e ao lado do próprio Lavezzi. “Preferimos cortar isso de uma vez. Lamentamos muito que tenha de ser assim, mas não nos resta outra opção. Sabemos que muitos de vocês não estão nesse jogo de nos faltar com o respeito… podemos ganhar, perder, jogar bem ou mal, mas se meter na vida de uma pessoa…

Se não cortamos hoje, não cortaremos mais. É muito grave e e não vamos entrar nesse jogo. Vão continuar nos dizendo um milhão de coisas. Está dito. Muito obrigado”, encerrou o capitão argentino. Acusação – Na terça-feira, o jornalista argentino Gabriel Anello, da Rádio Mitre, postou em seu Twitter a mensagem que agitou a Argentina. “Lavezzi ficará fora do banco de reservas amanhã pelo cigarro de maconha que ele fumou à noite na concentração? Pergunto, só pergunto”, escreveu. Muitos internautas passaram a contestar a informação do jornalista, que seguiu bancando suas informações e dizendo que tinha provas. Já na tarde desta quarta-feira, Lavezzi se pronunciou e prometeu processar o jornalista. “Comunico por este meio que vou entrar com ações legais contra Gabriel Anello por suas falsas declarações contra minha pessoa e pelos graves danos que gerou a minha família e ao meu trabalho”, escreveu.

O técnico Edgardo Bauza, no entanto, cumpriu o protocolo (os treinadores são obrigados a dar coletiva antes da partida) e deu entrevistas normalmente após o jogo. A “lei do silêncio” dos atletas será mantida até segunda ordem. (Veja)

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