O Conselho Regional de Medicina de São Paulo deve receber nos próximos dias documentos que vão pôr contra a parede os médicos que denunciaram a Prevent Senior — o grupo acusa a rede hospitalar de receitar “medicamentos sem eficácia comprovada” no enfrentamento do coronavírus sem o conhecimento de pacientes. Segundo a papelada, os profissionais da saúde receitaram a hidroxicloroquina para si próprios, além de familiares.
Remédios como a ivermectina, a azitromicina e vitaminas também teriam sido prescritos. Com esses dados, a Prevent busca demonstrar ser falsa a afirmação segundo a qual a empresa obrigava seus funcionários a indicar as drogas do tratamento precoce. Pelo menos dois médicos que já se expuseram para levantar dúvidas sobre a idoneidade da Prevent estão no dossiê da companhia de convênios: George Joppert e Walter Correa.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta terça-feira, 5, ambos negaram. Contudo, a advogada que representa o grupo de 12 médicos, Bruna Morato, disse ser verdade o que alega a Prevent.
Revista Oeste