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Médicos devem falar sobre risco, diz jovem que quase teve trombose por anticoncepcional

ANTICONCEPCIONAL - COMPRIMIDOSA estudante de medicina Amanda Barros, 21 anos, quase perdeu a perna direita após uma trombose causada pelo consumo de anticoncepcionais. O caso dela evidencia o que um estudo publicado na última quarta-feira (27) pela “British Medical Journal” revelou: o consumo de contraceptivos e elevação dos riscos de trombose estão ligados. A estudante conta que começou a sentir dores na perna direita e achou que seria por conta do esforço físico feito na academia. No entanto, quando a dor persistiu por mais de um dia e chegou ao estágio de a impedir de colocar o pé no chão, ela decidiu procurar o médico. “A perna foi ficando escura, avermelhada e inchada. Vários médicos me examinaram. No entanto, no primeiro exame não conseguiram descobrir nada, somente no segundo”, conta. Neste momento, os especialistas diagnosticaram trombose do pé direito à virilha de Amanda.  “Foi um susto”, afirma. Após levar 17 dias internada, a estudante ainda não tem certeza se possui predisposição genética à trombofilia, doença que promove alterações na coagulação sanguínea, resultando em maior risco de trombose, que seria agravado ainda mais pela utilização de medicamentos contraceptivos. No entanto, segundo o que lhe disseram os médicos, o consumo de anticoncepcionais era o único fator de risco que poderia levar a estudante a um quadro de trombose. “Não tenho sobrepeso, não tenho hipertensão, não tenho histórico de trombose na família, nenhum hábito de vida que me levaria a isso, meu único fator , segundo os médicos, seria a trombose”, afirma.  Ainda segundo Amanda, mesmo com o risco deste tipo medicamento aumentar as chances de a mulher desenvolver trombose, elas não são alertadas desta possibilidade ao se consultarem com ginecologistas. A estudante aconselha as mulheres a questionarem os profissionais sobre isto. “Elas devem perguntar aos médicos os riscos, saberem se podem fazer algum exame para avaliarem se tem maiores chances de terem trombose, já que médicos alertando as pacientes não existem”, alerta.

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