O diretor da Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA) e vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), diz que a entidade recebeu reclamações de dezenas de militares durante a semana que antecede o Carnaval. Os soldados se queixam da remuneração de R$ 13,25 por hora para trabalhar durante a festa. “O trabalho durante o carnaval é penoso. Os militares estão expostos a todo tipo de perigo. Apreensão de drogas, armas, separar briga. O carnaval é a maior festa aberta do mundo, com pessoas embriagadas, assaltos e furtos. Este valor não condiz com o trabalho a ser executado”, criticou o edil. De acordo com Prisco, estudantes da Academia da PM também estarão nas ruas de 7 a 13 de fevereiro. “Um absurdo esta situação. Como se não bastasse o policial mal remunerado também vão usar alunos para fazer o policiamento?”, questionou. O vereador afirma que os soldados devem trabalhar durante 12h ininterruptas e ainda sofrer pressão de comandantes.