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Lula deveria estar na cadeia, diz ex-ministro Pedro Simon

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste domingo, 15, um dos mais longevos líderes do MDB, partido que foi símbolo da resistência democrática ao regime militar, disse que votaria em branco num segundo turno entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Aos 92 anos, o ex-governador gaúcho, ex-senador e ex-ministro Pedro Simon curte a aposentadoria política depois de sete décadas de vida pública em Xangri-Lá (RS), onde mora.

Simon é um grande defensor da pré-candidatura da senadora sul-mato-grossense Simone Tebet, de seu partido, à Presidência da República. “Eu defendi, lá atrás, uma tese de que o MDB deveria apresentar dois candidatos: a Simone e o (Sérgio) Moro (hoje no União Brasil). A ideia era não definir logo quem seria o candidato a presidente e vice. Aí, em agosto, fariam uma grande pesquisa”, diz.

Sobre Lula, o político gaúcho é bem direto: “Lula deveria estar na cadeia.” E os políticos que o apoiam dentro do MDB, como o senador Renan Calheiros (AL) e o ex-senador Eunício Oliveira (CE)? “Essas pessoas deveriam estar respondendo a seus processos. Esses nomes têm condenações graves e sérias, mas o Supremo (Tribunal Federal) fez uma espécie de troca-troca: um não mexe com o outro.”

Mas como faria Pedro Simon em um eventual segundo turno envolvendo o petista e o atual presidente, votaria em Bolsonaro? Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, em quem votaria? “É um drama, tchê! Deus não vai permitir isso. É um terror um homem de 92 anos, com 70 anos de cargos públicos, dizer isso, mas eu votaria em branco. Tem muita gente que está vivendo esse drama”, resumiu.

Jornal Opção

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