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Líder do governo sugere evitar ferry e afirma que ponte Salvador-Itaparica sairá do papel

PONTE - ITAPARICA SALVADORO líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Zé Neto (PT), recomendou neste domingo (13) a utilização das estradas como a forma mais fácil e menos estressante de locomoção entre Salvador e a Ilha de Itaparica. Nesta semana, o petista passou duas horas preso dentro do ferryboat Anna Nery, que ficou impedido de zarpar após apresentar um problema na rampa de entrada e saída de pedestres e veículos. “O governador Jaques Wagner já garantiu que comprará mais duas embarcações, com capacidade para transportar até 200 veículos, e que até o final do ano estaremos com isso resolvido. Até lá ou, ao menos, até esses problemas serem resolvidos, sugerimos as pessoas que (se puderem) utilizem a BR-101, a BR-324 e a BR-001. Estão em excelente qualidade e servem como alternativa para evitar os transtornos do ferryboat”, afirmou em nota enviada à imprensa. O petista reconheceu ainda o que chamou de “falta de agilidade” da administração estadual para reconhecer que a TWB, ex-administradora do sistema, não tinha mais condições de gerir o serviço. “Quando decidimos intervir e apurar o que de fato acontecia na administração da TWB, o que encontramos foi o caos. Praticamente todas as embarcações com problemas e boa parte delas em situação lastimável. É preciso compreender, no entanto, que o problema estava se agravando nas mãos da TWB e que a intervenção do Estado era necessária. Sem o enfrentamento que está sendo feito, sobretudo, pelo secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, a situação estaria bem pior.”, disse. Para acabar com o problema, Zé Neto defendeu a construção da ponte ligando a capital baiana à Ilha de Itaparica, com custo previsto de R$ 7 bilhões, que, para ele, também impulsionaria o desenvolvimento econômico do estado”. “Nós vamos construir a ponte, porque ela não vai servir apenas para ligar Salvador à Ilha de Itaparica, mas porque servirá também como uma extensão da capital, já que a metrópole não tem mais como se expandir geograficamente”, disse. Ainda segundo o petista, a obra já conta com um Comitê Executivo presidido pelo secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, e composto pelo vice-governador e secretário de Infraestrutura , Otto Alencar, pelos secretários da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Luis Alberto Petitinga, e do Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, além do presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Aristóteles Menezes. “Esse grupo será responsável por articular todas as parcerias públicas nas três esferas (Municipal, Federal e Estadual) e também as prioridades para potencializar as ações de desenvolvimento”, informou.

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