Cidades

Justiça volta a investigar obras do metrô na gestão tucana

IMBASSAHY - ENTREVISTAA Justiça Federal da Bahia retomou a ação de improbidade administrativa sobre a construção do metrô de Salvador, após cinco anos de suspensão devido à anulação da Operação Castelo de Areia, que investigou, entre 2009 e 2011, esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, crimes financeiros e repasses ilícitos para políticos e empresários da Camargo Corrêa. A primeira etapa do metrô soteropolitano ficou pronto ano passado, após 15 anos de sua licitação, feita em 1999, durante a gestão do ex-prefeito e atual deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB).
 
Com custo acima de R$ 1 bilhão, o transporte de massa só tinha 7,5 km de extensão. Os principais réus na ação de improbidade administrativa são empresas já investigadas no Petrolão, pela Operação Lava Jato: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e Constran. Nos bastidores políticos, segundo noticiou o jornal Folha de São Paulo no último fim de semana, afirma-se que Imbassahy, também vice-presidente da CPI da Petrobras na Câmara de Deputados, pode ser afetado com as investigações, muito embora não tenha o nome citado. As especulações se baseiam no fato de também serem réus o ex-secretário de Transporte, Ivan Barbosa, e o ex-diretor da Companhia de Trens de Salvador, Nestor Duarte Neto.
 
Ambos atuaram durante a gestão do tucano à frente da prefeitura de Salvador, entre os anos de 1996 e 2004.À Tribuna da Bahia, Imbassahy afirmou estar supertranquilo em relação às investigações da Justiça e afirmou que nunca foi citado como possível acusado em nenhuma investigação. “Estou tranquilo em relação a isso. Não sou réu de nada, meu nome não foi citado em nada”, declarou.Leia mais na Tribuna.

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