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Justiça nega recurso e mantém filme erótico de Xuxa fora de circulação

xuxaA Justiça negou o recurso da distribuidora do filme “Amor Estranho Amor”, a Cinearte Produções, em que a empresa pede para relançar o filme no mercado. A decisão foi do desembargador Claudio de Mello Tavares da 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). O filme estrelado por Xuxa conta uma história de amor entre uma mulher e um menino de doze anos. Em várias cenas Xuxa aparece nua com o garoto. Segundo a Cinearte, o contrato entre a empresa e a apresentadora expirou em 2009. Entretanto, a empresa Xuxa Produções Artísticas afirma ter realizado pagamentos extrajudiciais para manter o filme fora de circulação. O desembargador justifica que a decisão sobre a prorrogação do período de vigência do contrato cabe a apresentadora. “Não se pode afastar o argumento da autora/apelada de que caberia à cedente (ré/apelante) informar os dados do valor referente às prorrogações e, como isso não foi feito, não há que se falar em expiração do prazo para se efetivar a prorrogação em questão”, relata o magistrado. Segundo os relatos do processo, a distribuidora recebe R$ 60 mil anuais para não comercializar a película que foi gravada em 1982. Inicialmente o acordo valeria por oito anos, mas, a empresa de Xuxa relata que fez depósitos por mais de dezoito anos. Ainda de acordo com os autos, em 2009 a Cinearte quis aumentar o valor do pagamento para R$ 240 mil e no fim do ano desfez o acordo com Xuxa e se disse livre para “firmar outros compromissos”. Ainda assim, a empresa da global fez um pagamento de R$ 104 mil que foi devolvido pela distribuidora. A iniciativa motivou a apresentadora a pedir uma antecipação de tutela para impedir que a Cinearte comercializasse o filme com terceiros. O pedido foi aceito em primeira instância e confirmado em sentença, negando recurso da distribuidora, que agora foi novamente indeferido. De acordo com o processo, a empresa de Xuxa segue efetuando os depósitos. O último, de 2012, foi de cerca de R$ 119 mil. Com informações do UOL.

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