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Justiça determina que companhia aérea pague tratamento psicológico para vítima de gordofobia

De acordo com o portal G1, a modelo plus size denunciou companhia aérea após funcionária alegar que ela era ‘gorda demais’ para embarcar e ter exigido que fosse comprada apenas passagem na classe executiva. Qatar Airways alega que ‘trata todos os passageiros com respeito e dignidade’. Para advogado, ‘decisão é um marco na luta contra o preconceito, contra a gordofobia’.

De acordo com decisão da juíza Renata Martins de Carvalho, a Qatar Airways deverá pagar tratamento psiquiátrico ou psicológico para Juliana, por profissional da confiança familiar, “consistente em uma sessão de terapia semanal no valor de R$ 400 cada, pelo período de, pelo menos 01 (um) ano, perfazendo R$ 19.200, a ser depositado na conta bancária da autora”, a partir de janeiro de 2023. Cabe recurso.

“A concessão parcial da tutela de urgência se mostra medida razoável e proporcional para assegurar a superação do evento estressante e traumático pela coautora Juliana, bem como, garantir o tratamento psiquiátrico para o transtorno mental e emocional e assim evitar o agravamento do distúrbio mental e emocional diagnosticado por profissional especializado”, diz a juíza.

Para o advogado Eduardo Barbosa, da defesa de Juliana, “a decisão é um marco na luta contra o preconceito, contra a gordofobia”. “É um marco na luta contra o preconceito, já se constatou a gravidade dos atos praticados pelos funcionários da Qatar Airways e a vítima já está sendo acolhida pela Justiça”, disse.

A Justiça também acolheu assistência judicial gratuita para Juliana e sua mãe. (BNews)

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