O juiz Carlos Henrique André Lisbôa, da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São Bernardo do Campo, admitiu ter confundido o valor de investimentos de Marisa Letícia, ao questionar a família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre supostas aplicações de R$ 256 milhões de Marisa no banco. As informações são da coluna do jornalista Guilherme Amado, na revista Época.
O juiz afirmou que confundiu um investimento automático em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) com o valor nominal de debêntures, modalidade de investimento em que é realizada a compra de títulos de dívidas emitidos por empresas, que Marisa não tinha a partilhar.
Lisbôa reconheceu, na última quinta-feira (7), que os CDBs eram de R$ 26 mil e não de R$ 256 milhões.
“O inventariante se manifestou por meio da petição de fls. 573/576 e juntou o extrato de fls. 577/584. Restou demonstrado que o investimento que a falecida possuía no Banco Bradesco tem saldo líquido de R$26.282,74 (fls. 578) e que ele não é regulamentado pelos contratos acostados a fs. 394/427 e 428/468. A questão, portanto, está devidamente esclarecida”, escreveu o juiz.
Eduardo Bolsonaro e Regina Duarte compartilharam fake news sobre a situação e já estão sendo processados pela família do ex-presidente, de acordo com o jornalista.
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