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Jovem que morreu após uso de anabolizantes teria ido à academia três vezes num mesmo dia

taynaA universitária Tayná Barbosa, de 24 anos, que morreu no dia 14 de março após uso de anabolizantes, era frequentadora assídua da academia Power Fitness, no Bairro Joaquim Távora, em Fortaleza. Segundo uma amiga entrevistada pelo Tribuna do Ceará, a jovem malhava de domingo a domingo, e na busca pelo corpo perfeito teria ido três vezes a uma academia num mesmo dia.
Estudante de Direito, já prestes a se graduar, Tayná era focada em emagrecer e criar massa muscular. A cearense costumava divulgar fotos nas redes sociais mostrando os resultados que a malhação intensa garantia ao corpo. “Ela queria manter a forma musculosa”, relata a amiga, sob a condição do anonimato.
Segundo a jovem, Tayná já havia sido internada em outra ocasião, de forma menos grave. O Tribuna do Ceará não conseguiu contato com a mãe da universitária, que já manifestou no Facebook seu desejo de encerrar o caso.
Internação
Na madrugada do dia 8 de março, a universitária deu entrada no Hospital Otoclínica já desmaiada. Logo na entrada, teve duas paradas cardíacas. Tayná ficou em estado de coma durante toda a semana seguinte, e morreu no dia 14.
Segundo a gerente da academia Power Fitness, Marina Coelho, a mãe de Tayná chegou a procurar os profissionais da empresa, após a morte da filha, na tentativa de saber se alguém tinha conhecimento do uso dos anabolizantes. “A gente sabia que ela tinha tomado Franol [remédio para emagrecer], mas foi depois da morte, por meio de um primo dela, que tomamos conhecimento que ela usava outras coisas”, relata.
A gerência da Power Fitness salientou que é contra o uso de qualquer tipo de esteroide anabolizante, e que não recomenda nenhum desses produtos aos alunos. “Nossa academia é uma das pioneiras contra isso, em Fortaleza. Sempre fizemos campanha contra. Nós trabalhamos pela saúde e não pela beleza”.
A família de Tayná acredita que a morte tenha sido por uso dos anabolizantes, mas o laudo da Perícia Forense do Ceará ainda não foi finalizado. Laudo médico da Otoclínica indica a utilização de medicamento, mas não confirma se isso foi a causa da morte. (tribunadoceara)

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