Na abertura da série de entrevistas do bahia.ba com os candidatos à prefeitura de Salvador, o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) comenta sobre suas estratégias para vencer a disputa; apresenta algumas de suas propostas de governo e fala sobre temas polêmicos, como a pecha de ‘homofóbico’ e ‘acabar’ o Carnaval da capital baiana – considerado uma das maiores festas de concentração popular do planeta.
Ao vivo no perfil do site no Instagram, o candidato Isidório reafirmou que, se eleito, não fará carnaval em 2021 se não houver vacina disponível em larga escala, e criticou a gestão de ACM Neto (DEM) pela realização da festa neste ano, pois, segundo ele, “o vírus (coronavírus) já estava circulando no meio do povo”.
“Eles trocaram vidas humanas por dinheiro. Nossos inimigos estão em desespero porque estão vendo nosso nome crescer nas pesquisas e inventaram que eu quero acabar com o Carnaval. Eu pedi ao prefeito que planeje o Carnaval (de 2021). Se ele não planejar, vou entrar no Ministério Público. É obrigação dele planejar o Carnaval”.
Outra crítica à prefeitura é sobre a decisão de ACM Neto de não colocar 100% da frota de ônibus nas ruas, medida apontada pelo Ministério Público do Estado para evitar aglomeração dentro dos coletivos. “Tem que botar os ônibus na rua. A gente vê aí os ônibus lotados, um roçando no outro, um passando o sovaco na cara do outro”, disse Isidório.
Sobre o tema homossexualidade, Isidório nega que seja homofóbico. “Meus problemas são com aqueles que enfiam o crucifixo no traseiro e dizem que Jesus é gay, que dizem que Maria, símbolo da igreja Católica, e de nós, evangélicos, é prostituta. Essa meia dúzia não representa os gays e as lésbicas que eu conheço”.
O candidato do Avante deu sua opinião também sobre as pesquisas de intenção de voto – que apontam o candidato do Democratas, Bruno Reis, vice-prefeito de ACM Neto – liderando todos os cenários, inclusive vencendo no primeiro turno, de acordo com levantamento do Ibope. Isidório afirma que os números “não representam o que vemos nas ruas”.
“Vocês estão falando de liderança daquele instituto que o cara paga e diz: ‘O resultado é esse’ ou está falando de rua? Eu convoco vocês para andarem na rua comigo. Vamos parar em uma sinaleira. Bote o outro candidato, que a pesquisa diz que está eleito, e me bote. A rua está gritando Isidório. Só essa semana saíram, três, quatro resultados diferentes. Eles estão ficando doidos com negócio de pesquisa. O próprio governador Rui Costa não acreditava na eleição de meu filho em 2018”.
Assista à entrevista abaixo.
Bahia.ba
