Política

Imbassahy deve ser novo ministro da Secretaria de Governo

ANTONIO IMBASSAHY - PLENARIOEm conversas realizadas nos últimos dias, o presidente Michel Temer e integrantes da cúpula do PSDB acertaram a indicação do líder do partido na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), para ocupar a Secretaria de Governo. O nome do tucano deve ser anunciado ainda nesta quinta-feira, 8, preveem deputados e senadores tucanos ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A indicação dele ao cargo vem sendo costurada pelo senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do partido, e é encarada por líderes da base aliada como uma forma de o Palácio do Planalto acalmar o PSDB e diminuir as críticas da legenda ao governo Temer.

Ex-prefeito de Salvador, o deputado é próximo de Aécio e também tem uma boa interlocução com o ministro das Relações Exteriores e senador licenciado, José Serra (PSDB-SP). A indicação dele também agradaria ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Desde que seu nome passou a ser cotado para o ministério, Imbassahy vem evitando falar com a imprensa. Ele tem evitado até mesmo circular pela Câmara. Desde o início da semana, o tucano não tem sido visto no plenário ou nos corredores da Casa.

A ideia é de que Imbassahy assuma o cargo já na próxima semana, para quando está marcada a eleição do novo líder do PSDB na Câmara, prevista para quarta-feira, 14. Dessa forma, já entregaria a liderança para o deputado que for eleito pela bancada.

A indicação do parlamentar baiano para a Secretaria de Governo também faz parte da negociação para amarrar o apoio do PSDB à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao comando da Casa. Imbassahy era um dos tucanos que queriam disputar a sucessão de Maia.

O ainda líder do PSDB vinha articulando nos bastidores para manter algum cargo político de destaque. Ele disputa internamente no PSDB da Bahia para ser o candidato do partido ao Senado na chapa que DEM/PSDB/PMDB das eleições de 2018. A outra vaga para o Senado na chapa será do PMDB e deve ser do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que deixou a Secretaria de Governo.

O convite de Temer deverá selar, no entendimento dos tucanos, o ingresso do PSDB no núcleo duro do Palácio do Planalto, responsável pela formulação dos principais projetos do governo. Em relação às questões econômicas, a ideia do PSDB é se manter como um “braço auxiliar” apresentando ideias e sugestões.

Estadão

 

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