Governo manda restringir exportação de seringas e agulhas
Sob risco de falta de seringas e agulhas para quando iniciar a vacinação emergencial contra a Covid-19 no Brasil e após o fracasso na primeira tentativa de compra destes produtos feita pelo Ministério da Saúde, o governo federal mandou restringir a exportação dos equipamentos através de portaria publicada no dia 31 de dezembro pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
De acordo com o jornal o Estado de São Paulo, o MS só conseguiu encaminhar o contrato de 7,9 milhões dos 331 milhões de conjuntos destes produtos, procurados por meio de pregão eletrônico feito no último dia 29.
Ainda segundo a publicação, após o fracasso da compra, a pasta pediu ao Ministério da Economia para que agulhas e seringas fossem inseridas no rol de itens essenciais para combate à Covid-19, ou seja, que podem ter a exportação impedida.
Segundo o portal Terra, pela decisão da Economia, a venda destes produtos para outros países passa a exigir “licença especial de exportação de produtos para o combate à COVID-19”, assim como respiradores pulmonares, máscaras, luvas e outros equipamentos usados na resposta à pandemia, que já exigiam este tipo de aval do governo para serem exportados.
Bahia.ba