Cotidiano

Gays e negros não se ofendiam antigamente, diz Renato Aragão sobre piadas

RENATO ARAGAO“Na época, a gente fazia como uma brincadeira. Era uma brincadeira de circo entre mim e o Mussum”, explica. Em entrevista revista ‘Playboy’ deste mês, que chega às bancas nesta terça (6), Renato Aragão reclamou da perseguição ao humor politicamente incorreto, visto hoje como preconceituoso. “Naquela época, essas classes dos feios, dos negros e dos homossexuais, elas não se ofendiam. Elas sabiam que não era para atingir, para sacanear. A gente fazia como uma brincadeira. Era uma brincadeira de circo entre mim e o Mussum (1941-1994). Como se fôssemos duas crianças em casa brincando. A intenção não era ofender ninguém. Hoje, todas as classes sociais ganharam a sua área, a sua praia, e a gente tem que respeitar muito isso”, disse o humorista. (iBahia)

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Um Comentário

  1. Antigamente, a população do Brasil era menor. As pessoas não tinham muita instrução, nem acesso às informações por meio de outras mídias como nos tempos atuais. Também não havia leis que assegurassem o direito das pessoas em acioná-las quando se sentissem ofendidas. Desse modo, as vitimas relevavam ou fingiam não se ofender. Agora, como esse senhor, artista ultrapassado em sua criatividade, pode afirmar que as pessoas não se ofendiam? Impossível ele saber, uma vez que ele, funcionário de uma emissora que detinha um dos maiores índice de audiência neste país, era quem desempenhava o papel de carrasco.
    Certamente, esse tipo de gente já não precisa mais de dinheiro. Na verdade, o indivíduo em questão quer ser sempre reconhecido e bajulado, pois se alimenta disso. Só que os tempos mudaram e o gosto das pessoas em termos de entretenimento também. Talvez, por estar caindo no ostracismo, ele queira se manter na mídia por meio de assuntos polêmicos. Creio que seja um verdadeiro tiro no pé, pois as pessoas passarão a odiá-lo. Se ele se sente feliz por ser odiado, que faça bom proveito.

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