Cotidiano

Filiados temem que saída de Geddel da prisão esvazie MDB baiano

A possível decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar a progressão de regime de Geddel Vieira Lima para o semiaberto, possibilitando sua saída da prisão após mais de dois anos, acendeu o alerta dentro do MDB baiano.

Filiados históricos do partido temem um esvaziamento às vésperas da eleição municipal deste ano.

O principal temor é que pré-candidatos a vereador com potencial de votos para servirem de “escada” migrem para outras legendas da base do prefeito ACM Neto (DEM). Por consequência, quadros do MDB com chances reais de eleição também podem se despedir do partido.

Dentre os atuais vereadores do MDB, Felipe Lucas é um dos que deve deixar a legenda com destino ao Democratas. Atualmente ele está licenciado e lidera a Secretaria de Ordem Pública de Salvador.

Vale lembrar que Geddel pode acabar conseguindo o benefício de prisão domiciliar devido à falta de província agrícola em Salvador.

Família Vieira Lima fora do comando do MDB

Embora estejam fora do comando do MDB baiano, atualmente presidido por Alex Futuca, os Vieira Lima continuam dando as cartas e orientando a direção do partido no estado.

Na reunião que decidiu pela retirada da pré-candidatura de Geraldo Jr., por exemplo, Lúcio Vieira Lima, mesmo não sendo mais presidente do MDB na Bahia, esteve presente e fez questão de sair na foto.

“Ele estava presente para provocar e mandar um recado: queria dizer a ACM Neto e Bruno que ele ainda tem voz”, disse uma fonte do partido à reportagem.

Com Geddel ao lado de Lúcio, nas ruas de Salvador, o recado será ainda mais claro.

Bahia.ba

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