Cidades

FHC diz que saída de Dilma não resolveria crise do Brasil, mas 'novo bloco de poder'

FHC - MICROFONEO ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou um artigo neste domingo (6) em que classificou a crise brasileira como tão grave que nem a “remoção do obstáculo mais vísivel a um reordenamento político”, a presidente Dilma Rousseff (PT), seria suficiente. Para o político, o ideal seria a formação de “um novo bloco de poder que tenha força suficiente para reconstruir o Estado Brasileiro”.

De acordo com a Folha, o texto publicado em O Globo, Estadão e no El País diz que o novo bloco de poder dependeria não só de diferentes legendas partidárias, mas de um pacto com o empresariado, sociedade e entidades civis. “Bloco de poder não é um partido, nem mesmo um conjunto deles, é algo que engloba, além dos partidos, os produtores, os consumidores, os empresários e os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos do Estado, civis e militares”, escreveu.

O ex-presidente destaca ainda que não se trata de um golpe, mas da necessidade de um “reconhecimento explícito da situação pré-falimentar em que nos encontramos”. FHC volta a defender a renúncia da presidente Dilma como a alternativa que, “subsconscientemente”, parece ser solução mais simples e menos custosa para sair do impasse. Apesar da opinião, o ex-presidente reconhece que a renúncia não é a saída mais provável, “dada a personalidade de quem teria de fazer o gesto de grandez”.

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