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Famílias atingidas por enchentes em 2010 ainda aguardam casas prometidas por Campos

EDUARDO CAMPOS - HELICOPTEROVítimas da maior enchente da história de Pernambuco ainda esperam pelas casas prometidas à época pelo governador Eduardo Campos (PSB). Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que quatro cidades atingidas pela tragédia há três anos permanecem parcialmente destruídas pela cheia de junho de 2010. Para erguer novas moradias aos desabrigados dos municípios de Maraial, Água Preta, Barreiros e Palmares, o governo pernambucano recebeu R$ 50 milhões do Ministério da Integração Nacional para obras de terraplanagem e outros R$ 151 milhões da Caixa Econômica Federal para construção e doação de 3,6 mil unidades. Tudo em caráter emergencial. Como gestor da Operação Reconstrução, a administração estadual assumiu a tarefa de indicar terrenos, escolher construtoras, cuidar da infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica e cadastrar beneficiários. Entretanto, as casas, segundo a Caixa Econômica, deveriam estar prontas desde março de 2012. O cenário, porém, é de lentidão e abandono. Nenhuma obra foi totalmente concluída. Expondo cadastros feitos pelo governo estadual em 2010, as vítimas continuam vivendo à beira de rios, em morros e casas arruinadas. Aposta do PSB para a Presidência em 2014, Campos tem alta popularidade em Pernambuco e vem ensaiando um desembarque da base de apoio do governo de Dilma Rousseff sob o mote de que “é possível fazer mais”.

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