Cidades

Familiares se recusam a enterrar jovem que afirmam estar viva e corpo é encaminhado para exames em Rio Largo

Família argumenta histórico de catalepsia, e afirma que a garota tem pulso e respiração.

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(Foto: Erik Maia/ Portal TNH1)

Uma jovem de 18 anos,  identificada por Débora Ísis Mendes Gouveia, foi dada como morta na último domingo (12), mas nesta terça-feira, após contestações da família, foi retirada do caixão e encaminhada ao Instituto Médico Legal para realização de exames afim de constatar se está viva ou morta. O caso aconteceu em Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, Alagoas.

Diversas pessoas acompanharam o momento em que o caixão foi removido do local e após protestos a urna funerária foi aberta para garantir que a garota não falecesse no caminho por asfixia.

De acordo com o delegado Manoel Wanderley, titular do 12ª Distrito Policial, o corpo da menina precisa passar por uma avaliação médica para ficar constatado o óbito. “Tem que ser feito o procedimento normal, porque só liberar um corpo para o sepultamento, sem constatar realmente se a pessoa está viva ou morta, não pode acontecer. Eles dizem aqui que ela faleceu às 14h do domingo. Então, com o procedimento tudo ficará claro”, disse ele.

O caso já gerou tanta repercussão que até o promotor da cidade Magno Alexandre, foi até a residência da família, ele argumentou que o procedimento no IML será rápido, porém com cautela. “O corpo será levado para uma análise e se persistir o entendimento da família de que precisa de um laudo do Instituto Médico Legal, eles deverão encaminhar para que o órgão faça. Tem que ter cautela, mas queremos que o caso seja esclarecido o mais rápido possível. O Ministério Público abriu um procedimento para investigar a situação e espero que as respostas apareçam”, declarou ele.  O Ministério Público investiga o caso.

O site TNH1 conversou com mãe, identificada por D.Cristina, ela se recusa a enterrara filha argumentando que o corpo não apresenta características de um cadáver, como a temperatura e a rigidez. Ainda segundo ela a família apresenta histórico de catalepsia – doença em que o coração para de bater por algumas horas e retorna a funcionar após um tempo, dando a falsa impressão de que a pessoa morreu de um mal súbito.

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(Foto: Erik Maia/ Portal TNH1)
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(Foto: Erik Maia/ Portal TNH1)
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(Foto: Erik Maia/ Portal TNH1)

 

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