Cidades

Ex-colegas, Janot e Gilmar Mendes evitam proximidade e não se falam

GILMAR MENDES XIIIRodrigo Janot e Gilmar Mendes já foram bastante próximos. Há mais de trinta anos, os dois procuradores que passaram no concurso do Ministério Público em 1984 alimentavam um clima de amizade e cordialidade que hoje em dia parece não existir. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pela Operação Lava Jato em Brasília, é um dos protagonistas do momento histórico que a política brasileira enfrenta.

Enquanto isso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, lidera campanha aberta contra o ex-colega Janot e as mais importantes ações dele na Lava Jato. Parece que os tempos mudaram.

A reportagem do jornal O Globo destaca que, na segunda-feira passada, Mendes declarou que Janot é o mais desqualificado procurador-geral da história. No dia seguinte, advogados de Michel Temer pediram ao STF o afastamento de Janot dos inquéritos contra o presidente. A publicação recorda que Janot denunciou o presidente por corrupção passiva e promete denunciar outros crimes, em breve.

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O clima entre o ministro e o procurador-geral é tão tenso que os dois não se falam, nem mesmo na sala de lanche do Supremo, revela o jornal. O local é onde ministros se descontraem antes, nos intervalos e depois das sessões no plenário, mas os dois mantêm distância e evitam situações que o aproximem.

 

Em uma entrevista Globo, Mendes afirmou que no passado teve relação cordial com Janot. “Nunca fomos amigos. Tínhamos uma relação cordial. Ado, ado, ado, cada qual no seu quadrado”, disse Mendes.

Janot já acusou Mendes de sofrer de “disenteria verbal”, mas disse não ter qualquer problema de natureza pessoal com o ministro. “Nas poucas vezes em que fiz algum comentário, foi como resposta a uma crítica”, argumentou Janot.

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