Juliana Lopes Leite participou da quarta edição do programa e vive em Miami atualmente
A ex-BBB Juliana Lopes Leite, participante da quarta edição do programa, está envolvida em um escândalo de corrupção nos Estados Unidos, de acordo com o jornal New York Post. O caso poderá causar a prisão do senador democrata Robert Menendez. Juliana vive hoje em Miami e trabalha como advogada e corretora de imóveis. O político é acusado de utilizar sua influência para facilitar a obtenção de vistos para ela e outras duas mulheres estrangeiras. As três seriam amantes do cirurgião ocular Salomon Melgen, apontado como um dos maiores doadores de campanha de Menendez.
A brasileira, juntamente com a ucraniana Svitlana Buchyk e uma dominicana, são descritas como amantes de Melgen, que é casado. Menendez teria ajudado Juliana a conseguir um visto de permanência no país, além de arranjar uma consulta em um cirurgião plástico para a ucraniana e impedido a embaixada de cancelar o visto da dominicana e sua irmã. Os favores foram feitos em trocas de quase US$ 1 milhão em doações de campanha.
O senador pode pegar mais de 15 de prisão. O político também é acusado de tentar influenciar funcionários do governo americano em favor de Melgen em uma disputa envolvendo interesses financeiros do médico na República Dominicana. Os dois são amigos desde 1993 e Menendez já viajou no avião particular do médico e se hospedou em sua casa de férias no país caribenho.
Juliana é descrita como “namorada 1” na acusação. Em 2008, o senador pediu a um funcionário que enviasse um e-mail à embaixada brasileira pedindo por um visto de estudante para uma jovem de Brasília que gostaria de estudar direito em Miami. No dia seguinte, a ex-BBB fez o pedido do visto na capital do Distrito Federal. Juliana concluiu o curso em 2010.
A brasileira conhece Salomon Melgen desde que tinha 27 anos e o médico, 53. Os dois se encontraram em várias ocasiões em diferentes lugares, como hotéis de Nova York, Miami, Espanha e a casa de férias de Melgen na República Dominicana. Juliana afirma que usou o dinheiro de dois ensaios fotográficos para pagar parte dos seus estudos no país. A outra parte teria sido paga pela fundação sem fins lucrativos do médico. (Diário de Pernambuco)
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