“Era rapidinho”, declara pai acusado de estuprar as cinco filhas
Contradizendo o depoimento do suspeito, que teria afirmado ter estuprado apenas duas filhas, os exames médicos revelaram que ele mantinha relações sexuais com todas as cinco. As meninas de 14, 12, 10, 6 e 5 anos agora estão sob a guarda da mãe e seguem acompanhadas pelo Conselho Tutelar e pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Detido na delegacia do município, o réu confesso disse: “Era rapidinho, não fazia nada não, era rapidinho”, contou. “O representante da Funai apresentou a mãe da vítima e trouxe uma das filhas abusadas, que tem 12 anos.
Fizemos o exame de conjunção carnal que atestou o abuso, tanto o rompimento do hímen, quanto fissuras anais. Após isso investigamos os demais abusos”, afirmou o delegado Correa. Dentre as suspeitas, ainda podem recair sobre o agressor os crimes de trabalho infantil, devido à ferimentos apresentados pelas meninas e também um aborto forçado. “Após perceber que ela [a filha de 14 anos] apresentava sinais de gravidez, como vômito, enjoos, o pai deu para ela supostamente um remédio que seria para verme, mas a gente tem desconfiança que seja um remédio abortivo”, detalhou.