Duas pessoas caem de carro alegórico da X-9

Integrantes do penúltimo carro da escola se desesperam após a queda de dois integrantes.

Acidente na avenida torna o clima tenso na X-9 Paulistana. Um dos carros da escola, que trazia uma caravela quebrou e uma vela caiu, derrubando ao menos dois integrantes.
Uma mulher que estava no carro alegórico disse à Jovem Pan que a estrutura da vela caiu e as pessoas caíram junto. Integrantes da escola falaram para as pessoas que continuaram no carro fingirem que nada aconteceu ao que elas responderam negativamente, dizendo que “estavam com medo”.

Integrantes do carro alegórico choraram, mas foram impedidas pela equipe da X-9 de descer da alegoria. Uma mulher que chorava muito foi retirada com um guindaste, mas o carro começou a andar, o que quase levou a um novo acidente.
Como forma de garantia, um bombeiro subiu no carro alegórico. Na entrada, pessoas da alegoria estavam sentadas, por medo de caírem. Mesmo com pedidos da escola para que se levantassem, eles negaram.
Veja mais
Sucuri é encontrada em circuito do Carnaval de Salvador
Saulo diz que não cantará ‘Metralhadora’ durante o Carnaval
Popó persegue e domina ladrão no Circuito do Carnaval
 
Em entrevista à Jovem Pan, o bombeiro Ferreira afirmou que a pessoa que caiu foi uma mulher. “A olho nu não dá para dizer nada. Eles fizeram os procedimentos de primeiros socorros e encaminharam para o PS mais próximo”, disse.
Já um dos homens do grupo que ia realizar a coreografia no carro, alegou que a pessoa que caiu foi um homem de, aparentemente, 18 anos, mais tarde confirmado como Renato, por amigos. Segundo ele, o adolescente estava consciente, mas “parecia que não estava sentindo os movimentos”.
“É uma vergonha”, disse uma das integrantes do carro. “A gente perguntou várias vezes se a estrutura estava segura e eles responderam ‘sim, com certeza’. Estava faltando cinto de segurança lá em cima. A vela virou inteira. Eles estão entrando com o carro trincado na avenida, tem mais gente que pode se machucar”, completou.
“Ele estava de cinto. despencou lá de cima, caiu em cima de uma amiga nossa. Mas agora está tudo certo. Durante o desfile a gente não podia se mexer no carro, mas foi tudo bem. A gente manteve a calma, mas os bombeiros vieram logo”, disse uma das integrantes da alegoria, Bruna Alexandrino. Um dos destaques do carro que quebrou entrou na avenida chorando copiosamente.
Veja
Elaine Abreu perde o tapa-sexo no meio do desfile
Paulinha Leite detalha sexo em avião e diz que gosta de tapa “na cara”; confira outras confissões
“Gosto de um bom tapa na cara”, revela ex-BBB Clara em programa de sexo na web
 
Um membro da Liga afirmou que deve se colocar na ata, que a escola, ao invés de impedir o carro de entrar na avenida, optou por mantê-lo e colocou em risco a integridade física dos integrantes da escola.
“Éramos 24 sentados na estrutura, quando o bombeiro viu que nosso cinto estava folgado, ele veio e puxou. Quando ele puxou a estrutura toda quebrou. Meu amigo, Renato, caiu pra baixo, 10 metros mais ou menos. Tinha espaço para todos, mas a estrutura não era forte o suficiente. Segundo os bombeiros, a estrutura ia aguentar, mas não teve vistoria. Na hora que a estrutura quebrou, os bombeiros foram bem rigorosos e tiraram até os passistas que estavam longe”, disse a integrante Mayara, que presenciou o momento do acidente e revelou que esta foi a “primeira e última vez” que desfilaria.
“Estávamos fazendo parte do carro, presos com cinto de segurança. Não tinha uma estrutura que chegasse lá de maneira correta. A gente subiu com guindaste e com uma escada. Mas enquanto isso, a estrutura caiu. Dois ainda não estavam presos com o cinto e acabaram caindo. O renato está consciente, só que está com muita dor na coluna. A gente ainda não sabe se fraturou (…) A escola continuou com o carro, retiraram a gente como se não fosse nada e deixou embaixo como se fosse uma peça da escola que não fosse mais usar. Não teve nenhuma assistência”, contou o integrante Ronan. “A sensação é de desespero, uma sensação horrível ver tudo caindo e não poder fazer nada”, completou.
“Não perguntaram se a gente estava bem, se não estava. É a primeira vez e a última que desfilo”, disse Marcio Pascoal, que ainda aguardava a noiva que estava no topo do carro.
Briga com a imprensa
Durante a confusão, a imprensa presente no local foi impedida de fazer registros pelos integrantes da escola. Componentes da X-9 empurravam repórteres e diziam “se f******”.

Confira abaixo o atendimento aos feridos feito pelos bombeiros:

As informações são da Jovem Pan