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DIU é o método mais eficaz para prevenir gravidez. Saiba mais

Gravidez DIUVocê usa algum método contraceptivo para prevenir a gravidez? Qual? No Brasil, temos várias opções com diferentes dosagens hormonais que atendem o perfil de cada mulher. Mesmo assim, a incidência de gravidez não planejada ainda é alta.

Uma pesquisa recente realizada pela Escola Paulista de Medicina da Unifesp revelou que 81% das brasileiras conhecem alguém que engravidou antes dos 16 anos. Como neste sábado (26) é lembrado o Dia Mundial da Prevenção da Gravidez não Planejada, o blog Saúde sem Neura vai esclarecer algumas dúvidas sobre contracepção.
Nessa semana, eu (Fabi) e mais 34 jornalistas de 15 países tivemos a oportunidade de conhecer de pertinho a fábrica do Mirena (DIU hormonal da Bayer), que fica em Turku, na Finlândia. Durante esse encontro, aprendi muito sobre o funcionamento do sistema contraceptivo. Confesso que tinha um pouco de medo e preconceito de usar o método, mas mudei de ideia.
Atualmente, o sistema intrauterino é o que existe de mais avançado nesse universo de contracepção. O dispositivo em formato de T é colocado pelo médico dentro do útero e libera 20 microgramas de hormônio levonorgestrel por dia durante até cinco anos. Isso significa que nesse período a gente não precisa lembrar de tomar pílula. Uma vez implantado o único cuidado é fazer ultrassom para ter certeza de que o dispositivo está no lugar certo. A eficácia do produto é de 99% e quero deixar bem claro que nenhum método contraceptivo é considerado 100% seguro.
Caso a mulher resolva engravidar nesse período de cinco anos, basta pedir para o ginecologista remover o DIU. Esse procedimento de inserir ou retirar o produto é feito no próprio consultório do médico e dura poucos minutos. Tenho algumas amigas que usam o método e sentiram desconforto e dor no procedimento de introdução. Para as mulheres mais sensíveis à dor, o médico pode receitar algum analgésico.
Como a dosagem hormonal é baixa, os efeitos colaterais costumam ser leves e de pequena duração (apenas no período de adaptação), como alterações do fluxo menstrual, da secreção vaginal, de humor e do desejo sexual, dores de cabeça, problemas de pele, dor nas mamas e náuseas.
O problema é que o preço é meio salgado no Brasil e nem todos os planos de saúde tem cobertura. Como a colocação depende da mão de obra do médico, o valor pode variar de R$ 1.000 a R$ 2.500, incluindo o produto. Uma dica é verificar o preço certinho com o seu médico e dividi-lo pelo período de cinco anos para comparar com o valor mensal que você gasta com pílula ou outro método.
Antes de fazer a sua escolha, é importante conversar com o médico sobre o método que mais combina com o seu perfil. Muitas vezes é preciso levar em consideração cultura, religião, efeitos colaterais, acesso, custo e hábitos de vida.
Outro ponto importante é que a pílula, adesivo, anel vaginal e mesmo o DIU não previnem contra DST´s (doenças sexualmente transmissíveis). Então, lembre-se sempre de usar camisinha. Hoje em dia, só engravida quem quer, não é mesmo? Em tempos de crise econômica, é fundamental planejar a chegada de um bebê. Pense nisso! R7

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