Cotidiano

Diretor da Agerba admite que ferry-boat é ‘calcanhar de aquiles’ do governo. Alba quer criar Conselho

AUDIÊNCIA 2Após amplo debate em audiência pública na manhã desta terça-feira (24), proposta pelo deputado estadual Hildécio Meireles (PMDB), para avaliar a qualidade do serviço, infraestrutura e acessibilidade do sistema Ferry-boat, bem como dos terminais de embarque e desembarque de Mar Grande, Morro de São Paulo, Gamboa e Valença, Eduardo Pessoa, diretor-executivo da Agerba, ente regulador e fiscalizador, admite que o sistema é tido hoje como grande ‘calcanhar de aquiles’ do governo.

Diante de inúmeras queixas, não apenas dos usuários, mas também de autoridades presentes, às vésperas de um feriado prolongado, Pessoa afirmou que a meta, a alternativa é obrigar a concessionária e empresas responsáveis pelos terminais a fazerem investimentos em terra, de forma que haja maior celeridade. Ele, no entanto, enfatizou que: “não se faz transporte por pico máximo, mas sim por média de atendimento, de forma que a passagem não seja encarecida. As queixas são grandes no feriado, mas estamos trabalhando para mudar essa realidade”.

            Com base nisso, ficou definido que será apresentada uma indicação propondo a criação de um Conselho Estadual de Transporte Público Marítimo. Ficou determinado ainda que haverá a realização de um estudo para isentar da tarifa de utilização do terminal de embarque/desembarque para o cidadão que fizer uso diário do transporte na mesma modalidade como o que se aplica aos usuários do sistema de transporte terrestre. Hildécio Meireles , que é presidente da comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa, solicitou ainda a diretoria da Agerba que encaminhe à Comissão de Infraestrutura a cópia de todos os contratos de Concessão das linhas marítimas e das administrações dos Terminais de embarque/desembarque de passageiros.

            “Não precisamos lembrar que a travessia pela baía de Todos os Santos é a principal ligação entre a capital baiana e a ilha de Itaparica, e, consequentemente, a utilização do transporte marítimo em nosso Estado é de grande escala e importância”, frisou o deputado, complementando que, no entanto, a qualidade dos serviços cai a cada dia. “Por isso, a ideia do Conselho. De forma que os usuários deste serviço que é público, atinja, como tal, a sua finalidade maior: a prestação de um bom serviço a população que depende deste meio de transporte para se deslocar”, disse.

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