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Dilma inaugura plataforma, retribui declaração de amor e cutuca União Europeia; prefeito de Maragogipe é vaiado

DILMA MARAGOJIPENo segundo compromisso nesta sexta-feira (13) na Bahia, a presidente Dilma Rousseff participou da cerimônia de batismo da plataforma P-59 da Petrobras, em São Roque do Paraguaçu, no Recôncavo. O equipamento de perfuração autoelevatória foi concebido em 44 meses pelo consórcio formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC. Em seu discurso, a líder nacional destacou a retomada da construção naval brasileira, após 30 anos, como um marco. “Por muito tempo disseram que não era possível, que estávamos loucos em querer construir plataformas”, pontuou Dilma, após ser muito aplaudida e cumprimentar, logo na abertura da sua fala, os funcionários que estavam na plateia. De um deles, a líder nacional ouviu um agudo “eu te amo” e retribuiu o afago: “Eu também te amo”. A presidente salientou o fato de as obras, que geraram aproximadamente 2,1 mil empregos diretos, 90% para profissionais baianos, terem sido executadas primordialmente por moradores da região. Ela pediu uma salva de palmas para um servidor que atua há 34 anos na companhia e definiu: “Frederico representa a capacidade do Brasil em construir plataformas”. Ao ilustrar a P-59 como exemplo do bom momento econômico do país, Dilma aproveitou para cutucar a crise enfrentada pela União Europeia. Ela criticou as nações do Velho Mundo por terem proposto medidas austeras, como a contenção de ganhos sociais para equilibrar as suas finanças, e avisou que o Brasil está preparado para capitalizar com o colapso. “Nós vamos aproveitar a oportunidade que uma crise sempre traz”, alertou. No evento, além das presidentes da República e da companhia petrolífera, Maria das Graças Foster, estiveram presentes o governador Jaques Wagner e a primeira-dama do Estado Fátima Mendonça, que recebeu o título de madrinha da plataforma. Como não houve coletiva de imprensa, o fato político foram as vaias recebidas pelo prefeito de Maragogipe, Sílvio Ataliba (PT), não só em seu discurso, mas sempre que mencionado no palanque. Não houve manifestações contra Wagner.

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