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Dilma comandará 1ª reunião por pacto nacional nesta segunda-feira

17jun2103---milhares-de-manifestantes-tomam-a-avenida-faria-lima-em-pinheiros-na-zona-oeste-de-sao-paulo-durante-o-5-protesto-contra-o-aumento-das-tarifas-do-transporte-coletivo-na-capital-1371511165303_615x300A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta segunda-feira com os governadores e prefeitos de todo o país para discutir o pacto nacional pela melhoria dos serviços públicos. A proposta do encontro foi apresentada em pronunciamento feito em rede nacional nesta sexta-feira, em resposta às manifestações que sacodem o Brasil há duas semanas.

Dilma convidou para o encontro, previsto para acontecer às 16h (horário de Brasília), os governadores dos 27 Estados e os prefeitos das capitais, afirmaram à Agência Efe porta-vozes da Presidência.

A presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta segunda-feira com os governadores e prefeitos de todo o país para discutir o pacto nacional pela melhoria dos serviços públicos. A proposta do encontro foi apresentada em pronunciamento feito em rede nacional nesta sexta-feira, em resposta às manifestações que sacodem o Brasil há duas semanas.

Dilma convidou para o encontro, previsto para acontecer às 16h (horário de Brasília), os governadores dos 27 Estados e os prefeitos das capitais, afirmaram à Agência Efe porta-vozes da Presidência.

No encontro, no qual estará presente grande parte do gabinete da presidente, será o primeiro em que a governante abordará o Pacto Nacional pela melhoria dos serviços públicos proposto na sexta-feira.

Dilma disse que discutiria as medidas com os governadores regionais e municipais, assim como com os líderes das organizações que vêm convocado os protestos.

“Vou receber os líderes das manifestações pacíficas, de sindicatos e associações populares”, pois “precisamos de todas suas contribuições, reflexões e experiências”, afirmou então.

Segundo a governante, o principal objetivo do pacto será a elaboração de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana que privilegie o transporte coletivo.

A reivindicação inicial das manifestações era a redução das tarifas de transporte público e melhorias nesses sistemas.

No mesmo pronunciamento, Dilma citou algumas medidas que deve adotar para atendar as reivindicações pontuais dos manifestantes.

Sobre a saúde, a presidente disse que seu Governo “trará imediatamente os milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento”, e quanto à educação disse que insistirá perante o Congresso na aprovação de um projeto que destine 100% dos royalties do petróleo exclusivamente para este setor.

Dilma também pretende discutir a possibilidade de abrir novas faculdades de medicina para atender o déficit de profissionais e a oferta de bolsas de estudos melhor remuneradas para médicos que aceitem fazer residência em povoações rurais.

Segundo a Frente Nacional de Prefeitos, um fórum que reúne os líderes municipais, alguns dos burgomestres que participarão da reunião com a presidente terão um encontro prévio para discutir as propostas conjuntas que poderão ser apresentadas.

Entre as propostas figura a concessão de isenções fiscais às empresas de transporte público para permitir uma maior redução das passagens de ônibus, metrô e trem.

A reunião acontece no momento em que as manifestações começam a perder intensidade e participação.

A maior manifestação entre as realizadas hoje em pelo menos 17 cidades foi a do Rio de Janeiro, que reuniu cerca de 4 mil pessoas, que marcharam sem incidentes pela orla das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon.

Apesar dos brasileiros continuarem saindo às ruas para protestar e as manifestações serem apoiadas por 75 % da população, as mobilizações vêm perdendo intensidade e participação desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhão de pessoas saíram às ruas.

Os protestos no Brasil começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra o aumento das passagens, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos em saúde e em educação, e críticas contra a corrupção e as elevadas despesas do Governo para organizar eventos como o Mundial de 2014. (Uol)

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