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Dieta sem glúten: Mitos que devem cair já por terra

ALIMENTOS SEM GLUTENO glúten é o conjunto de proteínas insolúveis presente no trigo, na cevada e no centeio. Trata-se de um componente com uma ação direta no sistema digestivo e que pode interferir com o mesmo, especialmente perante intolerâncias ou sensibilidades. A exclusão do glúten é uma necessidade para todas as pessoas com a doença Celíaca, mas a verdade é que não para de crescer o número de casos em que esta proteína cereal é banida da alimentação seja por questões de saúde ou por se acreditar que ajuda a emagrecer. Embora os médicos e nutricionistas apontem frequentemente o dedo ao glúten, defendo que traz mais malefícios do que benefícios para a saúde, existem ainda estudos controversos acerca do impacto destas proteínas na saúde das pessoas não celíacas, tendo sido desaconselhada a sua exclusão da dieta das crianças. Uma vez que o glúten é um dos temas alimentares da moda e que as teorias continuam a multiplicar-se, muitas vezes, num diz que me disse descontrolado e nada fundamentado, está na hora desmistificar algumas dos mitos mais comuns acerca deste tema. Quem o faz é a revista Health, que indica tudo aquilo em que as pessoas devem deixar de acreditar acerca do glúten.

MITO 1 – Todas as pessoas devem excluir o glúten da alimentação.

Como já dissemos, há quem defenda a inclusão do glúten na dieta, como é o caso desta médica e do guru da alimentação Michael Pollan. De acordo com a revista, apenas as pessoas celíacas e que se sentem mal após a ingestão do glúten devem evitar a ingestão do mesmo.

MITO 2 – Se cortar no consumo de glúten, o corpo vai sentir falta de alguns nutrientes.

Embora a exclusão do glúten não seja necessária, a verdade é que o corpo humano é perfeitamente capaz de sobreviver sem este ingrediente.

MITO 3 – Não comer glúten vai ajudar a emagrecer.

Esta é uma das ideias mais erradas, especialmente se o tradicional pão de trigo for substituídos por um pão processado que está à venda num supermercado com um rótulo que diz ‘sem glúten’, mas que, na realidade, tem gordura, sal e açúcar em fartura para proporcionar a textura e o sabor ideal e o mais idêntico possível ao pão ‘verdadeiro’. A exclusão do glúten apenas poderá fazer emagrecer (ou pelo menos perder algum inchaço) quando a sua ingestão não está fazendo bem.

MITO 4 – Cortar no glúten implica deixar de comer hidratos de carbono.

Mais um erro. Existe muita vida além do pão e não faltam exemplos de hidratos de carbono saudáveis: arroz, arroz integral, massa de quinoa, massa de espelta, quinoa, batata, batata-doce, courgette, abóbora, lentilhas, feijão, e etc.

MITO 5 – Dizer adeus ao glúten implica deixar de comer cereais.

Se está pensando nos cereais do café da manhã, até pode estar mais ou menos certo, mas existe um vasto leque de cereais sem glúten, começando pela aveia quando devidamente rotulada como isenta de glúten, uma vez que se trata de um cereal facilmente contaminável. Arroz, millet, milho, amaranto, trigo sarraceno.

MITO 6 – O glúten está apenas no trigo.

Como lhe revelamos, o glúten está presente no trigo, no centeio, na cevada, e numa grande parte dos alimentos processados e industrializados, sendo, por isso, importante olhar com atenção para o rótulo e procurar o certificado da Associação dos Celíacos do Brasil.

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