Há dois anos este site, revelou que Rui Costa desejava Jerônimo Rodrigues, como seu sucessor, para que isso ocorra, será necessário o crivo do eleitor, mas o plano do mandatário do estado, sempre foi ter o seu secretário de educação como governador da Bahia, a partir de 2023.
Em 2020, quando a notícia chegou aos corredores da assembleia legislativa, os filiados do Partido do Trabalhadores, logo foram atrás de Rui e Wagner para saber até onde ia a veracidade da informação, a base aliada, que sonhava em governar o estado, parecia descrente de que Rodrigues tivesse chances de vitória, e logo começou a escalar nomes, o primeiro foi o Bonitão, que logo articulou para mudar de secretaria e começou a percorrer o estado, apresentando o que ele chama de locomotiva de desenvolvimento, e onde parava, dizia: “eu serei o próximo governador da Bahia, e com o apoio de todos do grupo.”, disse inclusive a este portal numa entrevista na cidade de Laje.
O PSD de Otto logo começou a escalar o senador também, eles (os filiados) desejam ver o ex-carlista na cadeira principal do Palácio de Ondina.
Percebendo a rebeldia de PP e PSD, e o crescimento de ACM Neto, Wagner que estava “tranquilo” em Brasília, e considerado bom articulador, decidiu puxa o freio de mão, e disse que concorreria mais uma vez, como forma de manter o grupo unido, na verdade ele evitou o aparecimento de novos nomes no grupo e também freou o debanda de descrentes em mais um sucesso eleitoral, para o lado do demista (partido da época, hoje União Brasil), principalmente papistas que já ensaiavam o desembarque. Num primeiro momento Leão até disse que era a melhor decisão, mas logo voltou a propagar que seria seria governador
Nos últimos dias, Wagner desistiu, Rui virou candidato ao senado, Otto a governador e o papista cumpriria a promessa de governar os baianos, ao menos por nove meses, porém ontem, o senador petista, numa entrevista a uma rádio de Salvador, revelou outras estratégia: Rui fica, Otto que mostrava descontentamento com a pré-candidatura jogada em seu colo, disputará a reeleição, e o PT vai indicar a cabeça de chapa, nessa conta o PP indica o vice novamente.
Com a desistência de Galego, o PT mostrou que não estava nada contente em apoiar um nome fora da legenda, e ai começaram a ventilar nomes, Moema (prefeita de Lauro de Freitas), Caetano (ex-prefeito de Camaçari e atual secretário de relações institucionais) e o nome: Jerônimo Rodrigues.
Para justificar a candidatura do secretário de educação, alguns petistas já pregam que este seria o ideal, devido a necessidade de renovação de quadros dentro da legenda, o próprio Wagner já o cita com o escolhido.
A verdade é que a escolha foi feita há muito tempo, e quem traçou a pré-candidatura de Rodrigues, foi Rui, este ao perceber que Wagner queria voltar, deixou seu escolhido quietinho, concordou em apoiar o ex-governador e montou a estratégia, passou a percorrer o estado anunciado obras, em quase todas as cidades reforma de escola, novos centros educacionais, e ampliação das unidades, mandava Jerônimo cedo para dialogar com a comunidade local, e agora, depois de forçar a retirada do nome do Galego, espera o melhor momento para anunciar o seu sucessor.
Rui, contestado pelo PT, no início do mandato devido a pouca capacidade de articulação, parece ter dado uma resposta ao seu partido, surpreende que o criou e também o ex-presidente Lula.
