Deltan Dallagnol pratica corrupção rasteira, afirma Gilmar Mendes
Durante o julgamento do pedido de habeas corpus que pode anular 32 processos da Lava Jato, incluindo o do ex-presidente Lula (PT), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atacou procuradores da operação, em especial Deltan Dallagnol. Segundo o ministro, os procuradores praticam corrupção rasteira.
“O combate a corrupção é um compromisso de todos nós. Mas não se pode combater a corrupção cometendo crimes”, disse, ao iniciar seu voto. Em seguida, afirmou que as mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil demonstraram as “estranhas do combate à corrupção”.
“Inclusive corrupção rasteiras, baixas, como por exemplo pedido de passagens, vendas de palestras e coisas do tipo”, acrescentou Gilmar Mendes, referindo-se a Dallagnol, que aparece nas mensagens combinando palestras e indicando que outros procuradores façam o mesmo. Ele também sugere abrir uma empresa em nome de sua esposa, usando o nome dela como uma espécie de laranja, para poder lucrar mais.
O ministro do STF também citou a fundação que Deltan cogitou abrir para poder gerir um fundo da Petrobras. “A famosa fundação Dallagnol, R$ 2,2 bi”, citou Gilmar. “Veja por tanto: cheiro de corrupção, jeito de corrupção, forma de corrupção, matéria de corrupção. Por tanto o combate à corrupção tem que se fazer dentro de casa, inclusive”, finalizou.
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