Cidades

Delator diz que José Dirceu exercia pressão para receber propina da Engevix

Milton PascowitchO lobista Milton Pascowitch prestou depoimento em uma audiência da operação Lava Jato pela primeira vez depois de fechar acordo de delação premiada. Em seu depoimento, ele explicou como funcionava a relação entre a Engevix e a Petrobras.

Segundo o G1, o Ministério Público Federal (MPF) o considera como operador da propina paga pela empreiteira. Pascowitch afirmou que o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, exercia pressão para receber dinheiro e conceder contratos com a Petrobras. Os dois são réus no mesmo processo da Operação Lava Jato.

De acordo com o lobista, contratos de consultoria entre a empresa dele e a de Dirceu serviam para encobrir o pagamento de propinas. Ele também relatou que pagou parte da sede da empresa do ex-ministro, além da reforma de imóveis do político ou de familiares dele. Para o MPF, apenas Dirceu recebeu apenas R$ 11 milhões no período em que Pascowitch atuou na Engevix. Ainda segundo o G1, a defesa de Dirceu afirmou que as declarações do delator foram confusas e que as acusações precisam ser provadas.

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