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Debate Público na ALBA visa manter investimentos da Petrobras na Bahia‏

12799153_1041707482534340_3030945922773734083_n (2)O Plano de desinvestimentos da Petrobras na Bahia e a venda de campos terrestres de petróleo no estado para a iniciativa privada, são assuntos que serão abordados no Debate Público “Os campos de Exploração de Petróleo no Território Baiano”, na próxima segunda-feira (14/03), às 10h, na Assembleia Legislativa da Bahia, no Auditório Jorge Calmon. O objetivo é produção de um documento suprapartidário e suprainstitucional para legitimar que o Governo Federal, em especial o presidente da Petrobras, e o ministro Jaques Wagner, que é possível manter esses campos em produção “e ampliar essa capacidade produtiva”.
Organizado pela Coordenação em Defesa da Petrobras na Assembleia Legislativa da Bahia, em nome dos Deputados Estaduais Rosemberg Pinto (PT), Hildécio Meireles (PMDB) -membros da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo- e Alex Lima (PTN) -membro da Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle.
Na Bahia, dois dos polos de produção mais rentáveis foram os escolhidos pela Petrobras para serem entregues à iniciativa privada. Um deles é Buracica, que possui sete campos e está localizado na região dos municípios de Catu e Alagoinhas. O outro é Miranga, com nove campos e situado na região de Pojuca.
Com a venda desses polos, cerca de 250 trabalhadores diretos ficam sem postos de trabalho e amargam a incerteza se serão transferidos, quando e onde podem ser realocados. Para os cerca de 750 trabalhadores indiretos a realidade é ainda mais cruel. Esses, serão demitidos.
A estimativa é de que haja uma redução de cerca de 60% do efetivo próprio e terceirizado, junta-se a isso a redução da massa salarial, o que pode provocar um grande impacto negativo na economia dessas cidades.
Estão confirmadas as presenças dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e

Roberto Requião (PMDB-PR); da categoria petroleira, movimentos sociais, sindicais e da juventude, além de representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro Bahia), Associação dos Engenheiros da Petrobras (AEPET), Associação de Trabalhadores Aposentados e Pensionista da Petrobras e Demais Empresas Extrativas, Petroquímicas e de Refinação do Estado da Bahia (ASTAPE), União dos Municípios da Bahia (UPB), senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.

O governador da Bahia, Rui Costa, a gerência geral da Petrobras, os prefeitos dos municípios das regiões localizadas no entorno da zona petrolífera também foram convidados. Além de entidades como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia Bahia (CREA-BA), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e Sindicato dos Engenheiros da Bahia (SENGE-BA) e demais sindicatos que representam trabalhadores nas áreas da Petrobras na Bahia.
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