Política

Companheiro partidário de Marielle, Hilton Coelho desabafa: “Ela era um obstáculo a intervenção militar”

HILTON COELHO VEREADOR PSOLO vereador baiano Hilton Coelho (PSOL), falou, nesta terça (20) sobre o caso da morte de Marielle Franco, ex-companheira de partido, pelo PSOL do Rio de Janeiro e enfatizou que a vereadora foi vítima da intervenção militar do Rio.

 

“A nossa leitura é que na verdade Marielle morre porque ela significava um obstáculo ativo, concreto, a um conjunto de grandes interesses, que com certeza estão por trás da execução dela. A movimentação de militarização, a intervenção militar no Rio de Janeiro vai movimentar muitos recursos, são mais de três bilhões, ainda que Temer tenha liberado apenas um bilhão, mas o objetivo dele na  intervenção é chegar a mais de três bilhões. Então, grupos poderosos estão interessados nessa movimentação e Marielle representou ao nosso ver um obstáculo a isso”, diz Hilton.

O vereador ainda destacou que a morte de Marielle tem ligação com o fato dela ter entrado para comissão de acompanhamento da intervenção. “É muita coincidência que depois de menos de duas semanas dela ter sido definida como relatora da Comissão de acompanhamento da intervenção aconteça uma execução tão bem definida, um aviso na verdade. Ninguém tem dúvida de que o que foi feito com Marielle foi um aviso, ao meu ver um recado para todos aqueles que se relacionam com as causas que ela defendia não terem dúvida de que ela foi executada”, ressalta.

Hilton conclui dizendo que “eles não tiveram nenhuma preocupação, ou talvez tiveram a preocupação inclusive em não deixar dúvidas de que foi uma execução. A gente não pode enxergar isso senão como um recado, ao nosso ver, do PSOL, é um recado político por tudo que ela representou . Então para nós é uma situação em que o crime precisa ser desvendado, não apenas pelo absurdo que é da violência, pelo significado que tem para organização da sociedade civil, e principalmente  por esse contexto que o Rio de Janeiro está passando de intervenção militar, que realmente precisa ser visto, acompanhado”, encerra.

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