Bahia

Com voto decisivo, Tia Eron é cortejada por ‘cunhistas’

TIA ERON 2Deputada de primeiro mandato, a baiana Tia Eron (PRB) ganhou notoriedade nos últimos dias por estar no centro da disputa no Conselho de Ética entre aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e os que defendem sua cassação. Sob bombardeio dos dois lados, Eronildes Vasconcelos completou na quinta-feira 44 anos.

Aos 8, passou a frequentar, ao lado da mãe, a Igreja Universal do Reino de Deus e fez de sua atuação na igreja a base para a carreira política, iniciada no antigo PFL (hoje DEM).

O nome político “Tia Eron” surgiu da época em que lecionava na Escola Bíblica Infantil para os filhos dos fiéis da igreja enquanto os pais assistiam ao culto. Em quatro mandatos como vereadora em Salvador, Tia Eron atuou longe dos holofotes, mas ainda assim conseguia se reeleger com votações expressivas graças ao envolvimento com a igreja evangélica.

Um dos projetos de autoria da então vereadora foi a “Lei Antibaixaria”, que proíbe o uso de recursos públicos para contratação de artistas que exponham mulheres ao constrangimento em suas músicas ou coreografias. Em Brasília, Tia Eron chegou se impondo como negra, mulher, nordestina, viúva e mãe de dois filhos.

Eleita pelo PRB com mais de 116 mil votos, Eron declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 270,6 mil e um gasto de campanha de R$ 177 mil, financiado por doações vindas de pessoas físicas e do diretório nacional do PRB.

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