Cotidiano

Cleide espirrou enquanto fazia xixi e deu à luz a um bebê hermafrodita. Entenda o caso

Mãe procurou a ajuda da Patrulha Do Consumidor e sua história será acompanhada


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Patrulha do Consumidor desta segunda-feira (25) apresentou um quadro completamente diferente de tudo aquilo que você já viu. Cleide não sabia que estava grávida, deu à luz inesperadamente e descobriu uma dificuldade ainda maior. Navegue na galeria e entenda
A história é comovente e começa no dia 16 de janeiro de 2015, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Cleide Barbosa começou a sentir contrações no abdômen e foi ao banheiro imaginando que se tratava de cólicas menstruais, mas na verdade, ela estava entrando em trabalho de parto
“Eu não sabia que estava grávida, a minha menstruação estava vindo normal. Eu não tinha sintoma nenhum de gestação. A minha barriga cresceu um pouco mas eu achei que estava engordando”, revelou Cleide
“Eu não esperava e quando eu fui até o banheiro, ela nasceu. Eu não senti dor nenhuma, levei um susto porque a bebê começou a chorar. Ela escorregou da minha mão, e eu enrolei ela em um toalha e chamei o SAMU, que prestou os primeiros socorros e me encaminhou para o hospital”, contou a mãe
Assim que chegou ao hospital, Cleide recebeu a informação dos enfermeiros de que seu bebê havia nascido com uma deformidade nos órgãos genitais e que era necessário uma cirurgia para a correção. O bebê, que nasceu prematuramente de seis meses, nasceu com hermafroditismo, ou seja, possui os dois órgãos sexuais: a vagina e o pênis
Inicialmente, os médicos afirmaram que o bebê era um menino, pois possuía um pequeno pênis na área genital. Logo, Cleide registrou o bebê como Enzo. O problema é pouco tempo depois foram feitos novos exames para verificar os órgãos internos e foi constatado, que na realidade, o bebê era uma menina
Britto Jr. comentou sobre o assunto: “A mãe quer que a bebê se chame Eloá, mas a criança já foi registrada no cartório com o nome de Enzo. Essa pode parecer apenas uma questão burocrática mas isso define tudo!”
“A gente trouxe esse caso justamente para que as pessoas conheçam mais sobre essa situação”, esclareceu Celso Russomano
De acordo com o médico clínico geral José Carlos dos Santos a bebê nasceu com uma pequena doença congênita que provoca o aumento do hormônio masculino no corpo, e consequentemente, o aumento do clitóris na mulher: “A cirurgia é possível de ser feita, mas o caso precisa ser acompanhada progressivamente, mas o mais importante é que a família entenda o que está acontecendo, para a situação ser corrigida e a bebê tenha uma vida normal no futuro”
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“Isso me deixa muito constrangida. As pessoas ficam perguntando, e a minha filha é inocente”, desabafou Cleide
De acordo com Celso Russomano, a bebê deve ser tratada como uma menina pois possui todos os órgãos internos femininos. Agora a mãe busca a ajuda da Patrulha Do Consumidor para que a troca de documentos seja efetuada e o bebê seja novamente registrado como Eloá Barbosa
“A gente está tratando de uma vida, da Eloá, mas eu acho que agora a tem que cuidar da Eloá para que ela cresça muito feliz e tudo isso passe rapidamente. Fique tranquila porque na vida tudo passo, o tempo ameniza e conserta tudo”, desabafou Ticiane Pinheiro
Celso Russomano garantiu que o caso continuará sendo acompanhado pela Patrulha Do Consumidor
“Nós vamos acompanhar todo o trabalho que deve ser feito na esfera judiciária e depois você vai voltar aqui com o registro da Eloá”, afirmou R7 Foto: Reprodução/ Rede Record

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