Cinco pessoas da mesma família são encontradas mortas dentro de residência

Entre as vitimas encontradas mortas em Jardim Itu-Sabará em Porto Alegre duas eram crianças.

Cinco pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas nesta quinta-feira (2) em uma casa no bairro Jardim Itu-Sabará, na Zona Norte de Porto Alegre. Os corpos das vítimas foram localizados já em estado de decomposição. Entre elas estão duas crianças, uma de cinco anos e outra de dois meses, conforme informações da Brigada Militar.
De acordo com a BM, em dois corpos, inclusive o do bebê, não foram achadas marcas de tiro. Nenhuma arma foi encontrada no interior da residência, mas havia um estojo de munição. As identidades e as idades das vítimas foram repassadas pela Brigada Militar como Lourdes Felipe, 64 anos, Valmir Felipe, de 29, Luciane Felipe, de 32, João Pedro Felipe, de cinco anos, e Miguel, de dois meses. As duas crianças são filhas de Luciane e netas de Lourdes.
A causa das mortes será investigada pela Polícia Civil após análise da perícia. No entanto, de acordo com a polícia, ainda não há como apontar uma linha de investigação, nem suspeitos do crime.
Os vizinhos da família encontrada morta em Porto Alegre nesta quinta-feira (2) desconfiaram da falta de movimentação na residência onde ocorreu o crime, no bairro Itú-Sabará, na Zona Leste da capital gaúcha. Desde a última sexta-feira (27), ninguém foi visto saindo ou entrando na casa, segundo os moradores das redondezas.
Em relato à polícia, um dos vizinhos explicou que resolveu ligar para a única filha sobrevivente e relatou a situação. Em seguida, ela foi até o local e encontrou os cinco mortos.
Entre as vítimas estão duas crianças, uma de cinco anos e outra de dois meses, conforme informações da Brigada Militar. Um vizinho da família, o microempresário Joel Bica, pensou inicialmente que a família tivesse morrido por gás. “Alguma coisa assim, deixasse, esquecesse. Agora, tiro? E o pior que a gente não ouviu. Ninguém ouviu tiro, nenhum vizinho, nem a vizinha aqui na frente, ninguém ouviu”, disse.
A polícia praticamente descarta a hipótese de que o crime tenha sido praticado por alguém da família, que depois teria cometido suicídio, já que a arma do crime não foi encontrada na residência. Os vizinhos contaram que Luciane tinha sido ameaçada por um ex-companheiro há dois meses.  Na casa, os peritos coletaram digitais nas portas, janelas e em vários cômodos da casa. Mas não acharam nenhum sinal de arrombamento. Os investigadores encontraram, ao lado dos corpos, as cápsulas da arma e material que vai ser analisado em laboratório. As informações são do Blog do Marcelo.
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