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Cinco anós após bariátrica, Solange Almeida conta que ainda sofre preconceito

SOLANGE ALMEIDA - ANTES E DEPOISCinco anos após se submeter a uma cirurgia de redução de estômago, a cantora da banda Aviões do Forró não conquistou somente uma silhueta invejável, como também, a autoestima, o gosto pelos hábitos saudáveis, coragem de olhar nos olhos das pessoas e muito mais sucesso em sua carreira. Por isso, resolveu conversar com o Ego sobre a bariátrica e contou que, mesmo magra, ela ainda sofre preconceito. “Ser magra é tão difícil quanto ser gorda. A sociedade cobra muito. O preconceito também é na mesma proporção da época em que eu era gorda. Antes eu mal olhava para as pessoas porque já trazia um trauma de ser alvo de chacota por ser gorda e as pessoas achavam que eu era chata. Hoje, por eu estar em forma, me cuidando, me sentindo bonita, amo olhar dentro dos olhos das pessoas e muitas delas me pegam para cristo, com frases chulas do tipo ‘não existe mulher feia, existe mulher sem dinheiro’. Não é o dinheiro em si. A questão é a determinação, porque conheço muita gente que fez o mesmo procedimento que eu e voltou a engordar”, conta ela.

Solanja também contou como mudou seus costumes e se esforça para não voltar à forma física de outrora, coisa que muita gente não faz. “Eu era meio preguiçosa para as atividades físicas, mas esse é o problema da maioria das pessoas que fazem redução de estômago e que, após o procedimento, não praticam atividade nenhuma. Aí o risco de voltar a engordar é bem maior. Eu tomei gosto pelos exercícios antes que isso acontecesse. Hoje em dia, se passo um dia sem malhar fico louca. Como a gente vive na estrada é mais difícil manter uma alimentação 100% saudável. Mas também não deixo de comer as coisas que eu gosto. É só ter disciplina. Como de tudo. Na época em que era gordinha, eu adorava pão, comia vários. Hoje eu como um no máximo”, conta.

A líder do Aviões do Forró, ao lado de Xand, também se orgulha de servir de inspiração para muita gente, inclusive para seus fãs, que encontraram nela um espelho para dar uma virada de 360º em suas vidas, assim como a artista. “Minha história virou exemplo para muitas pessoas, muitas delas me emocionam. As pessoas chegam no camarim, choram, falam que se inspiraram na minha mudança para fazer a cirurgia. Algumas delas tinham depressão, já tentaram suicídio… E hoje vivem uma nova vida após terem feito o mesmo procedimento. Já derramei muitas lágrimas com elas”.

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