Cotidiano

Chamados de 'elite branca', grupos anti-Dilma destacam ativistas negros em atos e vídeos

AVENIDA PAULISTA - MANIFESTACAOApós serem chamados por aliados do governo de “elite branca” pautada pelo “golpismo” à democracia, grupos responsáveis pela organização dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no último dia 15 passaram a destacar, em atos e vídeos na internet, ativistas negros e pobres que integram o movimento anti-Dilma. Durante os atos que levaram milhares de pessoas às ruas do país contra o governo federal, o grupo Vem Pra Rua (VPR) colocou em um palanque para discursar o estudante negro Eduardo Pereira e um líder dos catadores de São Bernardo dos Campos, identificado como Marcos do Lixão. “Se a gente quisesse, a gente colocava só negros para falar o dia inteiro”, disse Rogério Chequer, porta-voz do VPR. No Movimento Brasil Livre (MBL), o jovem Fernando Holiday, de 18 anos, negro, egresso de escola pública e filho de uma auxiliar de hospital e um garçom, se destaca entre os ativistas que defendem o Estado mínimo e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Vamos parar com esse negócio de que só a elite está aqui. Sou negro e pobre e estou pedindo a saída da Dilma”, discursou Holiday durante manifestação contra o governo petista.

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