Católicos ucranianos se sentem traídos pelo papa Francisco
“Hoje muitos crentes falaram comigo e dizem se sentirem traídos pelo Vaticano”, afirmou hoje Svyatoslav Shechuk, arcebispo da Ucrânia numa entrevista citada pela agência France Presse.
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No final de um encontro em Cuba, o papa Francisco e o patriarca ortodoxo russo assinaram uma declaração que apelam às igrejas ortodoxa e católica na Ucrânia a “abstrair-se de participar em confrontos e não apoiar o desenvolvimento do conflito”.
Para o arcebispo da Ucrânia, esta declaração dá a entender que a Ucrânia é palco de um “conflito civil” e “não de agressão pelo país vizinho”.
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Irina Guerachtchenko, deputada ucraniana encarregada de questões humanitárias, exprimiu também hoje a sua decepção com esta declaração: “Graças aos irmãos greco-católicos. Nós, os ucranianos ortodoxos, também nos sentimos igualmente decepcionados. Obviamente não pelo patriarca Kirill”, escreveu a deputada na sua página do Facebook.
O papa Francisco e o patriarca Kirill encontraram-se na sexta-feira em Cuba, naquele que foi o primeiro encontro entre os líderes das duas maiores confissões cristãs em mais de mil anos.
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