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Caso Miguel: pais da criança dizem que ex-patroa agiu com preconceito e pedem R$ 987 mil

Os pais do menino Miguel Otávio Santana da Silva, morto em junho ao cair do nono andar de um prédio em Recife, entraram na Justiça exigindo uma indenização de R$ 987 mil da empresária Sari Corte Real. A mulher é acusada de ter deixado a criança sozinha, ocasionando a queda.

A mãe de Miguel, Mirtes Renata Santana de Souza, que trabalhava para a empresária e no momento da queda estava passeando com o cachorro da família, diz que Sari agiu com preconceito. No momento da queda, a mulher do prefeito da cidade de Tamandaré, estava fazendo as unhas e não impediu que Miguel utilizasse o elevador do prédio de 38 andares.

Mirtes afirma que Sari teria adotado outra conduta se no levador estivesse alguma amiguinha de sua filha. Para os famíliares de Miguel, a criança foi vítima da “impaciência, da superficialidade e da futilidade.” 

Além do processo movido pelos pais do menino, Sari foi denunciada pelo Ministério Público sob acusação de crime de abandono de incapaz e, se condenada, a pena prevista é de 4 a 12 anos de prisão.

Aratu

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