A reportagem da revista Veja que traz relatos horripilantes e traçam um perfil violento do vereador Dr. Jairinho (SD-RJ), padrasto do menino Henry Borel, trazem uma história inédita envolvendo a ex-namorada que prestou depoimento à polícia na companhia da filha, que hoje tem 13 anos de idade.
O episódio que mais a assustou foi quando a filha relatou que teria ido com o “tio” a um lugar que, pela descrição, assemelhava-se a um quarto de motel. Segundo o relato, a menina contou que o quarto tinha uma cama e uma piscina e Jairinho supostamente a orientou a despir-se.
Na sequência, ele também teria tirado as roupas e ficado de sunga, entrando com a menina no box e ligando o chuveiro, onde teria batido repetidamente com a cabeça dela na parede. Ela ainda afirmou que ele teria afundado sua cabeça na piscina com os pés.
A mãe da garota justificou que decidiu falar agora diante da morte de Henry e que recebeu um telefonema em tom de ameaça do vereador, com quem não falava há oito anos.
A revista também tentou falar com a mãe de Henry, Monique Medeiros, na casa de seus pais, onde ela estaria morando. Enquanto aguardava, a reportagem teria ouvido o pai da professora dizendo que “a gente tem que falar a verdade sobre esse troço”.
Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente.
Bnews