Cidades

Casal com 100 tatuagens celebra primeiro Dia dos Namorados sem chifre

171627Além de muito amor, Bruno Siqueira, de 18 anos, e Eduarda Marinda, de 17, compartilham uma paixão: modificações corporais. Junto, o casal de Guarapuava, na região central do Paraná, soma quase 100 tatuagens. Ele também já colocou e tirou chifres, pintou o branco dos olhos de preto e teve a língua bifurcada. Já ela colocou quatro piercings. “Somos almas gêmeas”, garantem os dois, que celebram o primeiro dia dos namorados nesta sexta-feira (12). A história do casal começou em 2013. “Quando ia para a casa de uma amiga, vizinha dele, sempre via o Bruno. Após um tempo, pedi para ela me arrumar o número dele e a gente começou a conversar”, conta a namorada. E eles se falaram por dois meses apenas por telefone até o primeiro encontro: no terminal de ônibus.
 
“A gente frequentava escolas diferentes, mas o nosso horário de pegar ônibus era o mesmo”, relata Bruno. Entretanto, o primeiro beijo só rolou lá pelo terceiro encontro no terminal. Após várias ficadas – e inúmeras chegadas e partidas dos ônibus – os dois começaram a namorar. Como ainda eram novos, 14 e 15 anos, as famílias não fizeram muito gosto, principalmente a de Eduarda. Então, o casal passou a se ver escondido. Os pais dela só foram descobrir a verdade quando a escola informou que ela não estava indo para as aulas. Sendo assim, a desaprovação começou a ser motivo de briga entre os dois. O ciúme também passou a atrapalhar o relacionamento. E, aí, vieram as separações: em 2 anos, foram pelo menos 10 e nenhum dia dos namorados comemorado.
 
“A gente até se afastava, mas não conseguia ficar sem se falar”, diz a namorada. A gravidez – Durante a última separação, Bruno recebeu uma notícia que mudaria a vida dele e também a do casal: Eduarda estava grávida. Com a novidade, os dois resolveram que era preciso insistir no namoro. E, agora, eles garantem que foi a melhor decisão que tomaram. “O nascimento da Sophie fez com que a gente amadurecesse. Não brigamos mais por qualquer besteira, tomamos todas as decisões pensando no bem dela”, afirma o rapaz. A chegada do bebê, que tem quase dois meses agora, também melhorou a relação dos dois com as famílias. “Os avós são loucos pela Sophie. Até demais. Antes de eu engravidar, a minha mãe fazia muita pressão psicológica em mim para que não acontecesse. Quando aconteceu, ela ficou feliz e me ajudou em todos os momentos”, explica Eduarda. Segundo o casal, todos passaram a se respeitar mais também. Desde o anúncio da gravidez, o casal começou a morar junto. Eduarda parou de estudar na 8ª série e também não trabalha. Ela passa o dia cuidando da filha, em casa. A única renda dos dois vem do emprego de Bruno como tatuador, que cobra a partir de R$ 60 por seus trabalhos. “Dá para viver bem e ainda viver do que gosto de fazer”, garante ele. (G1)

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