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Capitão reserva da PM ensina técnicas de tortura e execução em aulas para concurso da polícia

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Capitão reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o advogado Norberto Florindo Júnior está ministrando aulas com métodos de tortura e execução no curso da AlfaCon, entidade que oferece aulas para pessoas que prestam concurso para a PM.

“Bandido ferido é inadmissível chegar vivo ao pronto-socorro. Só se você for um policial merda. Você vai socorrer bandido, como?! Com esta mão, você vai tampar o nariz e, com esta, a boca. É assim que você socorre um bandido”. Essa é uma das recomendações que ele oferece para os seus alunos. As aulas são, inclusive, divulgadas em vídeos no YouTube.

Na plataforma eletrônica, ele conta: “Eu prestei uns 100 socorros, eu nunca perdi um paciente [risos]. Todos que socorri, chegaram mortos. Nunca prevariquei. Não tenho dó e torturo até umas horas. E digo mais: para falar em tortura, fala na hora. Tortura não demora, isso de DOI-Codi [Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna, que na ditadura militar era local para torturar presos políticos]. Fiquei 15 dias sendo torturado. Não existe isso! Tortura é pontual, curto, direto e reto. Nada como uma tortura bem aplicada para saber onde está [a droga]. Se você não tortura, deixa comigo, eu faço, tenho problema nenhum”.

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Nas aulas de exaltação da letalidade policial, o professor do concurso voltado para pessoas que pretendem seguir carreira na PM é ainda mais incisivo. “E matar, então? Falo para o pessoal: não sou o melhor professor de Direito da AlfaCon, mas sou o que tem mais homicídio nessa porra aqui. São 28 assinados, um embaixo do outro, mais uns 30 que não assinei”, diz Norberto.

A aula foi ministrada em Minas Gerais, mas, nas imagens, ele aparece informando que também atuou em curso de formação de soltados e de sargentos, na Academia do Barro Branco e na Corregedoria da Polícia Militar de SP. As informações são do El País.

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