Cidades

Candidaturas transexuais crescem pelo Brasil

TRANSEXUAL - CANDIDATOCandidatos transexuais disputam vagas nas Câmaras e prefeituras Brasil afora nas eleições de 2016. Segundo levantamento feito pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e pela Folha de S. Paulo, são ao menos 84.

Nas eleições de 2012, a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Transexuais e Travestis) registrou apenas 31 travestis e trans concorrendo.

 
A professora Luiza Coppieters (PSOL), candidata à Câmara de São Paulo, explica o crescimento em entrevista à Folha.
“A gente começou a aparecer, e temos demandas bastante específicas”, diz ela. “Além disso, acho que há uma politização do movimento, não estamos mais lutando só pela garantia de direitos básicos, mas indo além.”
O partido com maior número de transexuais na disputa é o PSOL, com 15 candidatos. Duas realizam um feito inédito: mulheres trans que disputam um cargo majoritário no país.
A baiana Samara Braga, 33, e a paulista Thífany Félix, 46, concorrem, respectivamente, às prefeituras de Alagoinhas (108 km de Salvador) e Caraguatatuba (178 km de São Paulo).
Questionada sobre o programa Transcidadania, implantado na capital paulista durante a gestão Haddad, que dá bolsas para travestis e transexuais no ensino básico, Luiza considerada um “marco”, mas ainda insuficiente.

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