A bacharel em Direito e candidata a vereadora em Serrinha, no nordeste da Bahia, Alissandra Matos (PT), foi alvo de um vazamento de fotos e vídeos íntimos. Nesta quinta-feira (29), Alessandra se manifestou por meio de uma publicação no Instagram.
Em sua nota, a candidata lamentou o ocorrido e ressaltou a ironia de o caso acontecer justamente durante o Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização sobre o fim da violência contra as mulheres.
O que diz a nota de Alissandra Matos
“Infelizmente, não serei a última a sofrer as consequências de tentativas de manchar minha honra, nome e imagem. Por ironia do destino, justamente no Agosto Lilás, sou obrigada a vir aqui, arrasada, decepcionada e triste com os últimos acontecimentos, para afirmar que nenhum crime ficará impune quando se trata da honra de qualquer mulher”, escreveu Alissandra.
Em declaração, a candidata repudiou a violação de sua privacidade e garantiu que está tomando todas as medidas necessárias para que os responsáveis sejam punidos. Alissandra destacou sua confiança na justiça e prometeu lutar até o fim para que os envolvidos sejam responsabilizados criminalmente. Ela também fez um apelo para que outras mulheres em situações semelhantes não se calem e denunciem.
“Em uma sociedade onde o homem acha que tudo pode, a mulher continuará fazendo a diferença e estabelecendo seus limites e valores. Aos que tentam se esconder atrás da internet, espalhando mentiras e destilando ódio, informo que confio na justiça e lutarei até o fim para que todos sejam responsabilizados criminalmente”, continuou Alissandra. “Minha intimidade, honra e imagem – e as de qualquer outra pessoa – não devem ser expostas a mentiras ou a qualquer tipo de exposição.”
A candidata encerrou a nota expressando gratidão aos apoiadores e reafirmando seu compromisso de continuar lutando pelos direitos das mulheres, prometendo não se deixar abalar pelos ataques.
“Seguirei firme, de cabeça erguida, trabalhando com o que há anos me proponho a fazer: cuidar de pessoas. Aqueles que querem me prejudicar não terão sucesso. Vim da luta e batalho para que outras mulheres se sintam acolhidas e encorajadas, assim como eu, a DENUNCIAR. Confio na justiça e acredito que em breve veremos os culpados na prisão.”
Os responsáveis serão enquadrada na Lei Nº 12.737, batizada de Carolina Dieckmann, com pena que varia de três meses a um ano de detenção.
