Cotidiano

Câncer de pâncreas, uma doença silenciosa e de difícil descoberta, saiba como identificar

Câncer de Pâncreas atinge mais homens e pessoas de boa idade.

Recentemente o caso do câncer de pâncreas e fígado do jornalista e apresentador Marcelo Rezende da Record Tv, chamou atenção dos brasileiros.

O site Minha Vida fez um artigo falando sobre o assunto, que foi revisado pelo Dr. Anderson Silvestrini  – Oncologista – CRM 12056/DF.

O câncer de pâncreas tende a atingir pessoas da boa idade, a incidência aumenta após os 50 anos e a maioria das pessoas com a doença tem entre 65 e 80 anos. 90% dos casos diagnosticados do câncer é adenocarcinoma – originado no tecido glandular.

O pâncreas fica atrás do fígado e é responsável pela produção de enzimas que ajudam na digestão de alimentos, responsável também pela produção de insulina que diminui a quantidade de glicose no sangue.

Não é muito fácil identificar o câncer de pâncreas, a localização da glândula dificulta a identificação de algum problema, isso porque ele não apresenta sintomas específicos, mas alguns sinais podem servir da alerta: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura, se esses sinais são frequentes uma avaliação médica pode encaminhar uma bateria de exames para confirmar ou descartar a hipótese: exames de laboratórios, como sangue, fezes e urina e tomografia computadorizada de abdome, ultrassonografia abdominal, ressonância nuclear de vias biliares e da região do pâncreas, também são formas de identificá-lo.

Quando o tumor é encontrado, o profissional médico solicita uma biópsia para que qualquer dúvida seja esclarecida e também para definir qual o melhor tratamento.

O câncer de pâncreas quando descoberto tardiamente, muito dificilmente é possível combatê-lo, quando em fase inicial ainda sem entrar em metástase é mais fácil ser curado, a depender do estágio do tumor é recomendável à cirurgia de ressecção. A radioterapia e quimioterapia são fundamentais para redução do tumor e alivio dos sintomas. Quando a situação já está avançada a recomendação é a obstrução é a colocação da endoprótese.

Alguns fatores contribuem para a incidência ou agravamento do problema, o uso de cigarro, álcool, obesidade, ingestão de gordura e etc. são fator de risco, uma dieta saudável pode lhe ajudar a ficar distante da doença, pessoa que sofrem de pancreatite crônica ou de diabetes melitus, que fizeram cirurgia, de úlcera no estômago ou duodeno ou sofreram retirada da vesícula biliar possuem maiores chances de contrair a doença.

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