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Câmara Federal pressiona governo pelo retorno das obras em Maragojipe

COMISSAO DO TRABALHO - MARAGOJIPEA comissão do Trabalho, Administração e Serviços Públicos (CTASP) da Câmara dos Deputados inspecionou o canteiro de obras do Estaleiro Paraguaçu, em Maragojipe, nesta sexta-feira (22). O maior investimento privado da Bahia nos últimos anos teve suas obras paralisadas devido à crise política e administrativa na Petrobras. A comissão é presidida pelo deputado federal paraibado Benjamin Maranhão (SDD) e coordenada, na Bahia, por Bebeto Galvão (PSB), e a comitiva contou com o deputado federal Jorge Solla (PT), membro da comissão de Fiscalização e Controle, dos deputados estaduais Fabíola Mansur (PSB), Luciano Simões Filho (PMDB), além de prefeitos da região como Jorginho Castelucci, de Salinas, Duda Macedo, de São Felix,  Vera Lucia dos Santos, de Maragojipe e Arandas, de Jaguaripe. Após uma audiência pública em Salinas das Margaridas, na Região Metropolitana de Salvador, a diligência quer reunir detalhes sobre a situação do empreendimento para exigir o retorno das atividades. A paralisação das obras gerou impactos por conta da demissão em massa dos trabalhadores. Em seu período de pico, a obra chegou a gerar 7 mil empregos diretos. “Esse não é um empreendimento que interessa apenas os acionistas das empresas. O estaleiro é uma conquista da Bahia, portanto a bancada baiana no congresso precisa endurecer o jogo contra o governo até que a solução seja garantida. Não podemos admitir que o maior empreendimento da Bahia se transforme no mais assustador elefante branco da história”, afirmou Galvão. Segundo ele, para que as atividades sejam retomadas, o governo precisa cumprir o que foi prometido. “É preciso que o governo autorize o empréstimo através do Fundo da Marinha Mercante, que é específico para a estruturação de estaleiros, e esse investimento já foi inclusive aprovado, basta cumprir. Além disso, é necessário que a Petrobrás reafirme seu compromisso para garantir os contratos, pois essa postura de não se posicionar só tem fomentado a insegurança econômica. A Petrobras precisa sair da posição de gato acuado”, declarou.

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